Marco
Aurélio Sprovieri Rodrigues, diretor
Ao Gaúcho começou na rua Libero Badaró, nº43-A, no ano de
1925 onde ficou até 1950. A partir daí, mudou seu endereço para o atual, à av.
São João nº 347, onde com 50 funcionários em suas diversas seções, funciona em
prédio próprio. Seu fundador, Francisco Sprovieri, um imigrante italiano, começou
a trabalhar nas Lojas Demeo, no setor de cutelaria. Com suas economias abriu
então a loja Ao Gaucho. O nome foi escolhido, segundo Francisco, por ser bem
brasileiro e em homenagem ao Rio Grande do Sul, pois esse era o estado que ele
gostava e onde se praticava a caça amadora. Sozinho no começo e depois com a
ajuda de um cunhado, mais o funcionário Benedito Godoy, na época com 12 anos e
que trabalhou na loja exatamente 63 anos, hoje falecido, foi se firmando no
comércio da caça e pesca. Vieram depois o Walter Sprovieri, seu filho e mais
conhecido com “Chiquinho” e seu genro José dos Santos Rodrigues, que veio para “dar
uma mão” na loja em 1958 e está nela até hoje. Casado com Dona Juracy Sprovieri
Rodrigues, filha do fundador, tem como filho o atual diretor, Marco Aurélio
Sprovieri Rodrigues. Já Marco Aurélio fez de tudo um pouco na loja: foi office-boy,
balconista, caixa e “faz tudo”. Formado em Administração de empresas e com o
falecimento do avô, em abril de 1974, assumiu definitivamente, junto com seu tio
e pai, a administração da loja. Por sua tradição, a loja Ao Gaucho tem muita
história para contar, como por exemplo de alguns clientes famosos, pescadores e
caçadores, tais como Adhemar de Barros, Paulo Egydio Martins, Marcelo Miranda
(atual governador de Mato Grosso do Sul), o ex-presidente Washington Luiz e o
ator Tarcísio Meia. “A maior alegria neste ramo de negócios”, nos conta Marco
Aurélio, “é trabalhar com caçadores, pescadores, campistas, etc”. Já sua maior
tristeza foi o fechamento da caça, o que, na sua opinião, aconteceu pela má
informação a respeito desse assunto. Poluição, pesca predatória, depredação do
meio ambiente são outros assuntos lembrados.
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sera que a loja existe?pois meu pai falava dessa loja desde que eu era pequeno.seus donos deviam ser parentes.
ResponderExcluirA loja física - que era na Av.São João - não existe mais. Por ocasião da postagem tentamos entrar em contato com o Marco Aurélio - dono da empresa - e não obtivemos exito. No entanto, se colocarmos o seu nome fantasia na procura do Google, vai aparecer uma empresa situada, salvo erros, no centro da cidade. Também não conseguimos falar com ninguém.
ResponderExcluirConheci a loja e alguns dos que ali trabalhavam, era office boy na década de 60 e sempre que passava em frente, ou entrava ou ficava um tempo sonhando com os artigos das vitrines.
ResponderExcluirLuiz: Coincidências não existem e te explico o porquê. Era eu também office boy no meu tempo de garoto em uma loja na rua Riachuelo, no Centro de S.Paulo. Entre uma entrega e outra, a vitrine do Ao Gaúcho era meu ponto de parada obrigatória também. Lembro bem que para ajudar nos sonhos, tocava uma gravação onde um homem com uma voz bonita narrava uma aventura de um pescador/caçador e suas andanças. Havia um mapa grande na vitrine onde os nomes dos rios brasileiros estavam em destaque. Eu fixei um em especial: Rio Arinos. Pensava eu em um dia estar fazendo uma pescaria nesse rio. Mal sabia que dezenas de anos depois, eu iria pescar no Arinos e fazendo uma reportagem para a Revista Aruanã, a convite do amigo Padilha em sua fazenda nessa região. Ele, Padilha, sempre está por aqui no Face. Nunca contei essa história para ninguém, e o faço agora. Só Deus e eu, - quando molhei as mãos nas águas do Arinos, - sabemos o que eu senti ao fazer esse gesto. Obrigado por me fazer lembrar desse fato. Fraterno abraço.
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