terça-feira, 15 de janeiro de 2019

REALIDADE -PESQUISAS CIENTÍFICAS. COMO SÃO FEITAS.



Serra do Japi – Foto Net



Quando nos referimos a pesquisas científicas sérias e bem feitas,  é onde o pesquisador estuda por anos e anos a fio. Resolvemos mostrar esta pequena rã, na Serra do Japi, bem pertinho da cidade de São Paulo, que a mais de 56 anos desafiava os estudiosos, que ouviam seu canto diferente, mas não conseguiam localizar o batráquio que o emitia. Como água em pedra dura tanta bate até que fura...




rãzinha-da-correnteza canta e dança para acasalar e advertir rivais ( foto:Hylodes lateristrigatus/Unesp/Divulgação

                                                                     

                                                        O PESQUISADOR

Fábio Perin de Sá, do Instituto de Biociências (IB) da Unesp, responsável pela pesquisa "Biologia reprodutiva de Hylodes cf. ornatus, Serra do Japi, Jundiaí, São Paulo (Anura, Hylodidae)", realizada com o apoio da FAPESP.






Serra do Japi, a 800 metros do nível do mar em São Paulo. (foto Unesp/divulgação Net)

Os pesquisadores estudaram uma população de rãs em um riacho na Serra do Japi, a 800 metros do nível do mar, acompanhando seus hábitos ao longo de 15 meses e fazendo registros audiovisuais. Além das observações, o estudo envolveu análise de dados moleculares, com sequenciamento parcial de dois genes mitocondriais e outro gene nuclear, confirmando que se trata de uma nova espécie, apesar de morfologicamente semelhante às espécies H. amnicolaH. ornatusH. perere e H. sazimai, todas nativas de florestas tropicais úmidas de altitude e rios de correnteza. (Fonte Net).



Nosso amigo e pescador Alexandre Cardoso do Rio Grande do Norte, com um tucunaré,  muito comum e fisgado no rio Punaú (RN). Vamos batizá-lo? Que tal Ciclha “afro descendente”?

NOTA DA REDAÇÃO: Como jornalista e pescador, peguei meu primeiro tucunaré em um lago chamado “Lago do Fontoura”, um pouco acima de São Feliz do Araguaia, no rio Araguaia, por volta de 1965. Com o tempo e por curiosidade, comecei a adquirir livros sobre pesca e peixes. E, como leigo “estudar” tudo ao que a eles se referiam. Li muito a Pesca Tour, Acampamento, Troféu durante muitos anos. Tenho ainda alguns livros de autoria de Agenor Couto de Magalhãess, Rodolpho Von Ihering, Hitoshi Nomura, Heraldo A. Britski, Manoel Pereira de Godoy aos quais sempre consulto quando tenho alguma dúvida. Essa curiosidade e responsabilidade aumentou e muito quando fiz uma Coluna no Jornal da Tarde durante 12 anos e posteriormente lancei a Revista Aruanã. Sobre tucunaré aprendi que cientificamente eles são identificados como Cichla ocellaris ou Cichla spp (sigla que significa sem pesquisa). Essa é a minha reação, nesses tempos modernos com os nomes que agora "ornam" as imagens deles, tucunarés.


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