Fizemos as contas, sempre observando as placas da Marinha,
que mostravam a quilometragem do rio, e resolvemos ir direto para Corumbá, onde
chegamos às 6:45 h da tarde, percorrendo nesse ultimo trecho 330 km, com total
segurança. Pelas nossas contas, levamos 450 litros de combustível. Ao chegar a
Corumbá, verificamos que gastamos exatamente 447 litros nos dois barcos, nas
viagens e nas pescarias. Isso já dá uma dica que é bom levar mais um pouco de
combustível. No porto, o Renato e o Orozimbo estavam nos esperando: junto com
nossa equipe, ajudaram a carregar a F-1000 e a carreta com os Marfins, ficando
tudo pronto para retornar a São Paulo. Foi uma bela viagem, e mais uma vez
cumprimos nossa missão de mostrar ao pescador amador que gosta de aventura,
mais um novo roteiro.
NOTA DA REDAÇÃO: Queremos agradecer à Mercury do Brasil pela
cessão dos dois motores 25 HP, que se mostraram excelentes no uso, de uma
potência incrível e altamente econômicos, sendo aprovados nesse duro teste e
sem restrições. A Levefort, agradecemos
pelos dois Marfins cedidos. Esses barcos já nos serviram em diversas oportunidades
nas viagens de aventuras. Falar da qualidade dos produtos da Levefort é
completamente desnecessário, pois trata-se da melhor e maior fábrica de barcos
de alumínio do Brasil.
Agradecemos também ao Roberto Braga do Pantanal Rio’s Hotel,
ao Silvio e Pedro da Tuiuiú Náutica, ao apoio do pessoal do Jatobazinho, ao
cozinheiro Marcelo e ao piloteiro Lourival. Não podemos deixar de agradecer
também ao Orozimbo da Pantanal Tours e ao seu filho Renato pela chegada em
Corumbá, e ao nosso companheiro e cinegrafista Toninho Aguilar. Com certeza,
sem ajuda desses amigos e dos equipamentos, essa aventura na seria espetacular
como foi.
INFORMAÇÃO: As placas citadas nesta matéria existem em todo o
trajeto do rio Paraguai, e servem para guiar as embarcações que trafegam nesse
rio. Abaixo da sinalização da Marinha existe uma pequena placa com a
quilometragem do rio. Para se ter uma idéia da precisão dessa quilometragem,
pudemos observar em Cáceres que essa placa mostrava que estávamos no Km2.201.
Na chegada em Corumbá, outra placa mostrava Km 1.521, portanto, os 680 Km de
nossa aventura. Segundo informações, essa quilometragem é marcada desde a foz
do rio Paraná, no Oceano Atlântico.
NOTA DO EDITOR EM JULHO 2014: Muitas dessas aventuras foram
feitas em diversos rios do Pantanal. No total percorremos perto de 6.500 kms,
sempre acampando, pescando, fotografando ou filmando. Por diversas vezes,
recebemos na redação da Revista Aruanã, telefonemas de leitores nossos, que
estavam dispostos a fazerem os mesmo trajetos. Nosso serviço SOS Pescador
existia (e existe hoje), exatamente por isso: informar com precisão as melhores
e mais corretas dicas para o leitor. Muitos deles, após fazerem a mesma
aventura, nos ligavam e mandavam fotos com os mesmos detalhes da matéria
original. Isso era muito gratificante. Portanto, se você hoje, quiser fazer
também essa aventura, podemos afirmar de que, a distância continua a mesma, o
rio igual, os locais de acampamento podem ter mudado um pouco, mas outros
apareceram, os locais citados serão os mesmos,
mas infelizmente e com certeza, haverá muito menos peixe, mais pesca
predatória e a falta de fiscalização deve continuar a não existir de fato, já
que de direito existe sim. Boa pescaria.
Caso o leitor de agora queira ver esse vídeo de pacu, em DVD,
poderá fazer uma visita em nossa loja virtual. Anote o endereço
www.revistaaruana.com.br
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