sexta-feira, 26 de junho de 2015

DICIONÁRIO ARUANÃ PEIXES DO BRASIL OLHO-DE-BOI
















Com a chegada dos meses mais frios (outono/inverno), começa a aparecer em nosso litoral um peixe que, além de ter carne de excelente sabor, tem, para quem pesca esportivamente, um grande interesse, tal é a “briga” que o olho-de-boi proporciona.








Conhecido cientificamente como Seriola lalandi, este peixe, da família dos Carangidae, que chega a atingir 2 metros de comprimento e mais de 50 quilos de peso, tem como cores predominantes um azul metálico no dorso, sendo o ventre esbranquiçado. Nos peixes mais jovens, ainda vemos nesta espécie uma listra amarela disposta longitudinalmente. Como recorde temos registro de um peixe pescado no Brasil com aproximadamente 32 quilos.
Sua característica principal é andar em cardumes, e sempre em águas profundas do litoral, ou então beirando pequenas ilhas ou os parcéis de pedras submersas. Como iscas para sua captura, podemos citar as sardinhas, paratis, cavalinhas e mais uma infinidade de outros pequenos peixes. Como dica, podemos dizer que o olho-de-boi costuma pegar tanto no fundo como na superfície. Neste caso, é recomendável que as iscas estejam vivas e a linha do pescador sem chumbada.
Na impossibilidade de se conseguir as citadas iscas vivas, podemos substituí-las, e com vantagem, pelas iscas artificiais.  Para escolhermos as melhores iscas artificiais, devemos levar em consideração o aspecto delas, que deve assemelhar o tanto quanto possível dos peixinhos naturais que habitam no local da pescaria e que são o alimento do peixe por nós pretendido. Assim, devemos imitar cores e tamanhos dos peixinhos. Usaremos então plugs com mais ou menos 20 centímetros de comprimento nas cores azul, preta, ou mesmo vermelha no dorso e barriga branca. Estas iscas dão ótimos resultados.
A modalidade de pesca nesse caso deverá ser a de corrico, que consiste em, com o auxílio do movimento do barco, puxar a linha com a isca na ponta, fazendo com que a isca se movimente para atrair a atenção dos peixes. Só não pescaremos no sistema de corrico no caso de, é lógico, avistarmos um cardume à superfície, quando deveremos parar o barco e passar a dar lances sobre os peixes. A velocidade de recolhimento da linha deverá ser lenta, mas o suficiente para fazer a isca artificial “nadar”. Essa mesma velocidade pode ser usada para a pesca na modalidade de corrico e, a distância ideal entre a isca e o barco deverá ser descoberta pelo pescador no momento da pescaria.
Aconselha-se começar o corrico com uma distância média por volta de 30 metros.
O material para a pesca do olho-de-boi deverá ser o de categoria média. Para encerrar, podemos dizer que, conforme a região do Brasil, o olho-de-boi também é conhecido pelos nomes de: arabaiana, arabaiana pintada, pintagola, tapireçá e urubaiana. 


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