Dourado
NOTA DA REDAÇÃO: Na década de 90, eu tive a
oportunidade de entrevistar na Rádio Globo, um pescador amador, meu amigo e
muito conhecido em São Paulo (deixo de citar seu nome, a não ser que ele se
identifique por este meio de comunicação), que estava muito doente, por
contaminação de mercúrio. Segundo ele, na entrevista, era ele um pescador que
frequentava muito, vários rios da Bacia Amazônica. Na rádio, nos mostrou e eram
visíveis em seu corpo, vários “calombos” do tamanho, digamos, de meio limão da
espécie galego. De posses, buscou tratamento nos EUA não obtendo resultados
positivos mas, teve a informação de aqui no Brasil, em São Paulo, e se não me
falha a memória, mais especificamente em Campinas ou na região, havia um médico
que tinha um tratamento específico para essa doença. Foi tratado e curado por esse médico. Na ocasião este artigo,
causou muita polêmica em nosso meio, mas antes de tudo, foi um feito
jornalístico da Aruanã, que assim alertou muitos consumidores dos peixes, da
citada região. A reedição deste artigo é válida até hoje, já que o garimpo, a
utilização de mercúrio, seus métodos e consequências, são hoje, infelizmente,
atuais em pleno século 21. E, ainda completo esta informação em dias atuais: se
o pescador amador verificar, verá, que em todos os estados do Brasil, onde
houver um rio piscoso, suas águas e seus peixes, podem estar completamente envenenadas
(os), senão por mercúrio, por uma outra infinidade de venenos letais à saúde,
oriundos de lavouras (quem não as vê, usando a água das represas para molhar a
cultura e a mesma água sendo devolvida às represas com todos os venenos “protetores
da lavoura, também chamados de defensivos”), desmatamentos, pulverizações etc.
Antonio Lopes da Silva
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