NOTA DA REDAÇÃO: Vamos voltar ao mês de maio de 1989. Recebo
do Edson da Ligue Pesca, um telefonema para uma reunião, em seu escritório.
Presentes, seus sócios Marco Antonio e Valquir. O motivo da reunião era que
tinha aparecido um hotel e que estaria à venda, em Pimenteiras – Rondônia. Fui
convidado então por eles, para pesquisar se a pesca na região era boa. Fomos eu
e o Edson para lá e para mim, um motivo de uma nova matéria/roteiro para a
Aruanã, e curioso, já que até então muito poucos pescadores conheciam o rio
Guaporé na região. O resto, meu amigo leitor, que acabou de ler esta postagem
pode deduzir. Sem modéstia nenhuma, posso afirmar de que fomos os primeiros a
pescar esportivamente e a descobrir vários pontos de pesca. Voltei lá algumas
vezes e uma matéria que depois fez muito sucesso, foi “O VALE DAS JATUARANAS”,
em um rio boliviano de nome Pau Cerne, onde fisguei e briguei muito com uma
jatuarana enorme. Um amigo de nome Teodoro estava junto comigo lá. Perto da
cachoeira do mesmo rio, filmou a luta e o peixe. Há dias atrás, fui informado,
que essa filmagem estava no You Tube e fui lá ver. Com prazer revi cenas que
não sabia que existiam, ou já tinha me esquecido. Quem editou a filmagem foi o
amigo Marcão – Marco Antonio Guerreiro Ferreira. Para terminar, digo que íamos de
Vilhena até Pimenteiras de carro nas primeiras vezes. Mas teve uma ocasião que
fomos em um avião Piper de um amigo fazendeiro. Pimenteiras era tão
“desenvolvida” que para aterrissarmos, o piloto deu uma rasante sobre a cidade,
que era um aviso, aos moradores e policiais, para desimpedirem a rua principal,
onde aterrissamos e deixamos o pequeno avião, no estacionamento da delegacia
local. Este foi o início da pesca esportiva no Guaporé. Esta NR é só para
constar, já que hoje se fala muito de pesca esportiva nessa região. E evidente
que o ultimo quadro da postagem, com informações sobre o hotel, deve ser
ignorada. Abraço. Toninho Lopes.
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Maravilha, Toninho! Foi sua matéria "O Vale das Jatuaranas" que colocou em evidencia o rio Guaporé. Fiquei tão encantado que não sosseguei até conhecer esse rio. Obrigado!
ResponderExcluirMeu amigo Marcão: Eu sei que você foi lá no Guaporé algumas vezes, tal como eu. Foi você também que editou e publicou no You Tube, aquele vídeo do Teodoro sobre a jatuarana do rio Pau Cerne. O interessante a dizer é que, lá estive pela ultima vez em 2000. E o que vi meu amigo, foi uma enorme diferença em tudo. Muito pouco peixe do lado brasileiro. Do "lado de lá - Bolívia -" em algumas baías ainda se podia pescar tucunarés, mas era proibida a entrada de pescadores brasileiros nelas. Inclusive se a Policia boliviana achasse alguém pescando, dava alguns problemas. Sinceramente, se me perguntassem hoje, se lá voltaria para pescar, eu não aceitaria. O Guaporé hoje, ou na ultima data em que estive lá, mostrou claramente o que nós brasileiros sabemos "como cuidar de nosso meio ambiente". É isso meu amigo. Com certeza, você como eu, viajamos nessa matéria como se fosse um túnel do tempo. E, cabe o chavão "eramos felizes e não sabíamos". Grande abraço.
ResponderExcluirAssino embaixo...
ExcluirObrigado Marco Antonio Guerreiro Ferreira (Marcão) Nós da velha guarda, continuamos os mesmos. Seriedade, honestidade, defesa de pescadores e meio ambiente foi e sempre será nossa principal meta. Por isso o respeito que "ainda temos de alguns amigos pescadores". Grande abraço
ExcluirEste é um dos mais belos roteiros publicado em nossa saudosa revista Aruanã, logo após, comprei e confeccionei spiners, sonhando ir ao Guaporé e fisgar uma jatuarana, o tempo passou e lá nunca fui, auem sabe um dia, se Deus permitir. Parabéns cchará e obrigado por nos trazer de volta ao Vale das Jatuaranas, assisti ao video e viajei no pensamento. Grd. abr.
ResponderExcluirMeu amigo Antonio Carlos: Na Nota da Redação deste artigo, eu relato como aconteceu a minha ida ao Guaporé. Era tudo uma grande interrogação, já que do rio, na época, não tínhamos qualquer informação. Andar em suas águas era uma novidade e com muito cuidado, como quem navega de barco sabe o que pode acontecer. Mas foi uma grande surpresa, esse belo rio. Com certeza fomos os primeiros a pescar esportivamente no Guaporé. E os peixes? Tivemos de tudo e o pessoal da Ligue Pesca foi informado de que era um bom negócio em se tratando de pescaria. Voltei várias vezes lá e nunca voltei triste ou desiludido com a pescaria. No entanto, por volta do ano 2.000 fui outra vez no Guaporé e o que vi nem de longe se compara com as primeiras vezes. Muita depredação em "nosso lado". Já "do lado de lá" - leia-se Bolívia,- a fiscalização é intensa e as melhores baías para a pesca dos tucunarés estão lá. Voltei decepcionado de como nós brasileiros não sabemos cuidar do que é nosso. Infelizmente. Mas como lembrança ela será eterna. Grande abraço.
ResponderExcluirÉ amigo sou rondoniense apaixonado por pesca e fico imensamente triste de hj em dia por exemplo me deslocar até o Mato Grosso por exemplo para fazer excelentes pescarias, estão destruindo o Guaporé e o pior é ver que hj quem mais faz isso são os pescadores por laser, visitei o pau cerne em 2008 e 2009, olha não é nem de longe a mesma coisa da primeira vez que fui em 2003, imagino eu nesta época como rio inexplorado, sinceramente é triste oque fazem hoje em dia no Guaporé do cabixi a costa marques, o cabixi inclusive praticamente se acabou.
ResponderExcluirMeu prezado amigo. Porque o anonimato? Mas que seja. Quem sabe alguém do Guaporé nos responda, visto que isso essa situação que você descreve é totalmente ignorado por mim, já que faz mais de 20 anos que por aí não vou. Abraço
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