Com a barra leve ou marisqueira, usaremos uma linha fina,
anzóis e chumbadas menores e iremos batendo os canais de praia um a um, ou as
distâncias da praia de tombo. Por ser equipamento mais leve, essa tarefa
torna-se mais fácil e não tão cansativa. No que se refere ao horário, podemos
afirmar que não há um momento mais apropriado, podendo tanto ser de dia como
noite. No entanto, as marés de grandes luas (marés altas) são sempre as
melhores, desde que se pesque na enchente desde o reponto da baixa- mar
até o reponto da préamar. Como melhores locais, diríamos que as praias mais
produtivas são aquelas que têm rios de água doce desembocando nelas e também as
que possuem nos lados (a distância regular) morros, pedras e ainda ilhas. Muito
nos têm perguntado sobre a ação de iscas artificias nas praias. Em princípio
diríamos que não são boas, com exceção dos jigs, também conhecidos como
“bonecas” ou “escovinhas”. Sabemos de vários pescadores que usam tais iscas com
bastante sucesso, principalmente na região nordeste do Brasil. No capítulo dos
peixes mais uma vez afirmamos ser muito difícil de relacionar com certeza os peixes
de praia, pelos mesmos motivos da extensão do nosso litoral. Porém podemos
citar, lógico, com grande margem de erro, os mais comuns. São eles: betaras ou
papa-terras, pampos, paratis barbudos, corvinas, robalos, arraias, cações,
xaréus, baiacus, etc. No entanto, temos notícia do sul, onde são fisgados nas
praias, miraguaias, cavalas, enchovas e atuns.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário