Esta espécie pode ser
classificada como umas das favoritas dos pescadores amadores que praticam a
pesca oceânica. Fisgar o belo dourado-do-mar é uma emoção inesquecível
Classificada cientificamente como Coryphaena hipurus, esta espécie pertence à família Coryphanidae, e sua área de atuação
estende-se praticamente por todos os mares tropicais e subtropicais, sendo
comum no nordeste brasileiro e com menor incidência na região sul. O dourado
vive a maior parte do tempo em alto mar, aproximando-se da costa somente
durante o período da reprodução. Seu corpo, alongado e provido de pequenas
escamas, chega a atingir até dois metros de comprimento e peso aproximado de 40
kg. A carne é de excelente sabor, sendo muito apreciada nas diferentes maneiras
de preparo que possibilita. Com relação à pesca, podemos afirmar que o
dourado-do-mar pode ser fisgado durante todo o ano, porém os melhores
resultados são obtidos durante o período compreendido entre os meses de julho e
março. Uma interessante característica dessa espécie é o costume que os
cardumes têm de permanecer embaixo de “coisas que boiam”, como pedações de
madeira, cordas e até mesmo barcos parados. Além disso, quando um peixe é
fisgado, se o pescador deixar que permaneça na água durante certo tempo, notará
que outros dourados irão se aproximar. Se houver mais pescadores no barco, será
uma boa oportunidade para tentar fisgar mais exemplares. Na modalidade
oceânica, recomenda-se utilizar material de categoria média/pesada, com linhas cuja
bitola deve variar de 0.45 até 0.70 mm e com anzóis de 3/0 a 7/0. As melhores
iscas naturais serão os pequenos peixes como sardinhas, paratis e farnangaios,
além de camarões e lulas. Outra boa opção é utilizar iscas artificiais,
destacando-se as colheres, jigs e os plugs de superfície, meia-água ou
profundidade.
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