Não há quem não o
conheça. Talvez pelo nome de maria-preta, gaudério, engana-tico, papa-arroz,
vira, etc. Vamos conhecer e seguir uma lenda indígena que tenta explicar o tão
estranho hábito do chupim.
À maneira do cuco, na Europa, o chupim não constrói ninho,
pondo seus ovos no das outras aves, que assim os incubam e tratam dos filhotes.
O tico-tico é sua vítima predileta. Conta a lenda que no fundo do infinito dos
tempos, que a família dos falconídeos disputava a hegemonia no mundo das aves.
Gaviões e falcões de alta estirpe, capitaneados pelo uiraçú, lutavam contra os
ximangos, carangos e até urubus na conquista de suas prerrogativas realengas. A
arraia miúda, a passarinhada proletária, entre a qual estava o chupim, cerrava
fileira entre o ultimo grupo. Ferida a batalha decisiva, vencem o uiraçú e seus
nobres parentes. Seguiram-se, então, as cenas vandálicas de sempre e entre
outras depredações, lançaram fogo à casa do chupim, que pôde escapar da morte
lamentavelmente queimado, enegrecido. Eis porque a sua bela plumagem de outrora
ficou inteiramente negra. Julga-se que a lenda quisesse explicar os motivos
pelos quais os chupins não constroem ninhos e são pretos. Uma vez queimada a
casa, abstiveram-se de construir outra, receosos de futuros incêndios.
Cacete Toninho, pensei que estivesse falando do Lula, da série nunguentei...kkkk..abraços...
ResponderExcluirPois é meu amigo Kuringa; Eu até tenho a Lula como da série Animais do Brasil. Mas, digamos que estou aguardando "uma boa data" para a publicação. kkkkk Abraço amigo
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