Tucunarés fisgados com iscas Rapala.
COMO ACONTECEU O “CAUSO”
Acabou a Feipesca. Os dois ficaram em São Paulo, pois iríamos
pescar. Uma preocupação minha: saber qual o lugar onde estava com a temperatura
mais quente possível. Depois de algumas ligações, o “destino foi traçado”:
Porto Jofre tinha durante o dia 40 graus. Explico. Em Kirkenes, na pescaria de
salmão, era verão e com temperatura média de 5 graus positivos. Enquanto eles
tomavam banho no rio, após uma sauna, eu ficava sentado na varanda do chalé
onde estávamos hospedados, com toda a roupa que eu tinha e podia vestir,
tremendo de frio. Eles, Perti e o Risto Rapala, me gozavam dizendo que estava
calor e pediam para ir nadar também. Assim foi durante dois ou três dias que
fiquei naquela região que além de frio, tinha também o “sol da meia-noite” que
me perturbava o sono, pois não anoitecia nunca. Vamos pegar um atalho e já
estamos dentro do avião, com destino à Cuiabá. Tudo normal, ar condicionado do
avião com 23 graus. No aeroporto de Várzea Grande descíamos, na época, direto
na pista (foto). “Assim que chegamos na porta de descida do avião, foi como uma
porrada” na cara com o calor que estava. Calculo uns 38 graus. O Wilson nos
esperava com uma Kombi, digamos, “meio usada” e cheia de isopores que serviram
para trazer peixes de uma turma de pescadores que iriam embarcar no aeroporto,
portanto agora vazios. A Kombi só tinha dois bancos, o da frente e o outro logo
atrás. O resto da carroceria era só isopor vazio e tínhamos pela frente 164 km
de estrada de terra. O Anders falava bem o português. Já o Perti arranhava um
pouco espanhol e inglês. O Wilson, um gozador nato perguntou-me se era prá ir
dirigindo com emoção ou não pela estrada.
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