sábado, 1 de abril de 2017

DICIONÁRIO ARUANÃ PEIXES DO BRASIL - CORVINA DE ÁGUA DOCE










Pertencente à família Scianidae como sua “prima” corvina-do-mar, a corvina-de-água-doce é uma espécie marinha que adaptou-se a esse meio. Vamos conhecer um pouco mais sobre ela.






O nome científico desta espécie é Pachyurus franscisci. Originalmente uma espécie marinha, a corvina-de-água-doce adaptou-se à água doce, e hoje é encontrada nos açudes nordestinos. É conhecida também pelos nomes de corvina, pescada do São Francisco e sofia. A corvina-de-água-doce apresenta um dorso prateado com linhas oblíquas azuladas. Pode atingir até 80 cm de comprimento. Um exemplar de bom tamanho pode pesar até 5 kg. Sua alimentação constitui-se basicamente de larvas e insetos, que são facilmente encontrados onde a corvina-de-água-doce vive, como rios, lagoas, açudes e represas. A preferência da corvina-de-água-doce pelos insetos deu origem a um costume muito comum entre os pescadores, que é utilizar um lampião ao pescarem à noite, acreditando que ela seja atraída pela luz. Na verdade, o que atrai a corvina-de-água-doce são os insetos que procuram a luz e ao caírem na água, fazem barulho ao nadar e tornando-se com isso, um atrativo irresistível para esse peixe. Originária da Bacia Amazônica, a corvina-de-água-doce está aclimatada em rios e lagos de todo o Brasil, podendo ser pescada durante todo o ano. As melhores iscas para pescar esta espécie são os pequenos peixes, tais como lambari, guaru, tilápia e outros, utilizados inteiros ou em pedaços, além de caramujos, minhocas e os já citados insetos. O material usado em sua pesca varia entre leve e médio, podendo-se usar vara com molinete ou carretilha. A linha deve ser de bitola entre 0.30 a 0,50mm, e os anzóis de número 8, 6, 4, 2 e 1/0.

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