Pertencente à família Scianidae como sua “prima” corvina-do-mar, a corvina-de-água-doce é uma espécie marinha que adaptou-se a esse meio.
Vamos conhecer um pouco mais sobre ela.
O nome científico desta espécie é Pachyurus franscisci. Originalmente uma espécie marinha, a corvina-de-água-doce
adaptou-se à água doce, e hoje é encontrada nos açudes nordestinos. É conhecida
também pelos nomes de corvina, pescada do São Francisco e sofia. A
corvina-de-água-doce apresenta um dorso prateado com linhas oblíquas azuladas.
Pode atingir até 80 cm de comprimento. Um exemplar de bom tamanho pode pesar até
5 kg. Sua alimentação constitui-se basicamente de larvas e insetos, que são
facilmente encontrados onde a corvina-de-água-doce vive, como rios, lagoas,
açudes e represas. A preferência da corvina-de-água-doce pelos insetos deu origem
a um costume muito comum entre os pescadores, que é utilizar um lampião ao
pescarem à noite, acreditando que ela seja atraída pela luz. Na verdade, o que
atrai a corvina-de-água-doce são os insetos que procuram a luz e ao caírem na água,
fazem barulho ao nadar e tornando-se com isso, um atrativo irresistível para
esse peixe. Originária da Bacia Amazônica, a corvina-de-água-doce está
aclimatada em rios e lagos de todo o Brasil, podendo ser pescada durante todo o
ano. As melhores iscas para pescar esta espécie são os pequenos peixes, tais
como lambari, guaru, tilápia e outros, utilizados inteiros ou em pedaços, além
de caramujos, minhocas e os já citados insetos. O material usado em sua pesca
varia entre leve e médio, podendo-se usar vara com molinete ou carretilha. A
linha deve ser de bitola entre 0.30 a 0,50mm, e os anzóis de número 8, 6, 4, 2
e 1/0.
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