A caratinga pode
atingir 40 cm de comprimento, sendo largamente encontrada no litoral
brasileiro, mais precisamente nos costões, parcéis, ilhas, rios e canais de
nosso litoral. Vamos conhecê-la melhor.
Esta é uma espécie marinha pertencente à família Gerreidae, cujo nome científico é Diapterus brasilianus. Na descrição tupi
guarani, o nome “caratinga” pode ser traduzido da seguinte forma: “cara”
significa peixe com couraça e escamas e “tinga” é branco,
alvo ou claro. Essa espécie possui o corpo curto, atravessado por estrias
longitudinais escuras e sua nadadeira caudal é bifurcada, possuindo dois raios
ósseos. Seu focinho é obtuso e suas escamas brilhantes, prateadas com reflexos
esverdeados. A pesca da caratinga, espécie que só anda em cardumes, pode ser
praticada durante o ano todo, sendo que nos meses quentes essa modalidade será
mais produtiva. O material recomendado para esse tipo de pescaria é o de ação
leve, podendo ser usada vara simples ou acompanhada de molinete ou carretilha.
A bitola da linha ideal varia entre 0,20 a 0,40 mm, e os anzóis devem ser de
números 2, 4, 6, 8 ou 10. As iscas usadas para a pesca da caratinga são: filé
de sardinha ou parati, corrupto, sarnambi, saquaritá, marisco, pequenos siris,
camarão, caranguejo e baratinha-do-mar. Uma boa dica para melhorar o rendimento
da pesca da caratinga é utilizar a ceva de mariscos, feita da seguinte maneira:
Deve-se conseguir uma boa quantidade de mariscos no próprio local da pescaria
e, com o auxilio de uma pedra, triturá-los bastante. De vez em quando, joga-se
uma pequena quantidade dessa ceva junto às pedras onde estamos pescando. Com os
mariscos maiores, a “massa” interna deve ser usada como isca e o anzol iscado
deve ser jogado logo após a ceva. Dessa forma, teremos não uma, mas várias caratingas
ao alcance de nosso anzol. Outros nomes dessa espécie: acarapeba, acará-tinga,
carapeba-branca, carapeba-listada e mojarra.
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