Esta linda ave, totalmente branca, chega a impressionar por
sua beleza e porte. É única em seu tamanho, chegando a atingir 82 centímetros
de altura. Costuma acompanhar os pescadores, tendo inclusive a mansidão de vir
comer peixes e crustáceos em sua mão.
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Foto: Antonio Gomes
Aguillar
Denominação genérica, que compreende várias aves da família Ardeídeos, Herodias egretta, família esta que também abrange os socós; destes
últimos as garças diferem por levarem vida diurna e por terem pescoço fino.
Alimentam-se de batráquios e peixes, que pescam em águas rasas, razão pela qual
seu habitat preferido são as lagoas, praias de rio, regiões pantanosas e todo
nosso litoral. Seu bico longo e aguçado raro erra a presa, quando a ave, num
movimento rápido, estica o pescoço, que ela em geral mantém curvado em forma de
S. Alvíssima, sem nenhuma única pena de outra cor, tão perseguida pelos homens,
por ser a principal fornecedora de “aigrettes”. Estas plumas, verdadeiras
maravilhas pela delicadeza de sua estrutura, são ornatos que as aves adquirem
no tempo da procriação e por isto os caçadores, que vão satisfazer as
exigências cruéis da moda feminina, devem abater as garças justamente no tempo
em que estas criam os filhotes. Com menos crueldade, poderiam os caçadores de
“aigrettes” procurar as penas caídas, que se encontram, até em certa
abundância, nos ninhais. Alvíssimas, as pernas são pretas, o bico é amarelo. É
ave de toda a America, do Norte até a Patagônia. Também está espécie, na
Amazônia é conhecida como “garça real”. Como garça, temos ainda as aves
conhecidas como garça azul, garça branca grande, garça branca pequena e garça
real.
Bibliografia consultada
e adaptada: Dicionário de Animais do Brasil – Rodolpho Von Ihering
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