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O nosso
herói Zé Lambari
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Infelizmente o nosso país hoje, passa por uma crise de
corrupção nunca antes vista em qualquer pais, devido a sua dimensão, do mundo.
Nunca é demais lembrar que honestidade não é virtude mas sim obrigação. Mas
poucos pensam dessa maneira. E assim vamos vivendo, sempre com a esperança de
que dias melhores virão. Só depende de cada um de nós.
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A capa da
Aruanã nº 1
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A 4ª capa preta
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Em publicidade, seja ela em que veículo for, o autor que a
vende, tem uma tabela de preços, que deve ser respeitada e jamais diferenciada
de um cliente para o outro. Quando eu comecei com a Revista Aruanã, eu tinha
uma tabela de preços e vendia meus anúncios em formatos diversos, cada um com
seu preço fixado. O “filé” da publicidade é a quarta capa, já que a primeira
capa traz a foto ou desenho, com as citações de seu conteúdo. Porque isso
acontece? A explicação é simples: a revista fechada só pode ficar em duas
posições visíveis. A capa e a quarta capa, por isso o preço mais caro.
Desculpem, mas vou dar um exemplo, sem querer ser o dono da verdade.
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Um de nossos
muitos serviços
Quando se fecha uma publicidade, tem que ter um contrato de
AP (autorização de publicação) com todos os dados do anúncio, com preço,
tamanho e assinado pelo vendedor e comprador. Feito isso, a publicidade
contratada vai ser veiculada. Tal instrução deve ser obedecida para um cliente,
seja ele uma pequena empresa ou uma grande empresa que contratou a publicidade
por intermédio de sua agência de publicidade, que foi quem idealizou a
publicidade de acordo com as características. Não deve haver nenhuma
facilidade, como descontos ou “jeitinho” do mais barato, por ser um cliente
especial. Não é justo nem direito com os demais clientes publicitários que
anunciam em tal veículo.
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Nosso
logotipo
Pois bem, humildemente, sem ser servil, ao lançar a Aruanã
era eu quem vendia toda a publicidade a ser inserida no nosso número 1. Vendi a
4ª capa a um grande cliente. Quando estava com a revista fechada, recebi um
chamado do tal cliente, dizendo que não iria pagar o preço contratado e sim um
preço que ele achava “justo”. Não era o direito dele, mas respeitei. E fiz
mais, por aquele preço, de acordo com minha tabela, ele tinha direito a uma página
interna. Foi o que fiz e lancei a Aruanã, com a 4ª capa, totalmente em preto, (não
dava mais tempo de vende-la) só com o nome de minha empresa no rodapé dessa
página. O tal cliente esperneou bastante, mas viu que não ia adiantar e o pior,
nunca mais ele voltou a ser a 4ª capa, pois ela sempre era vendida e fechado o
contrato anual com outras empresas.
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Um de nossos
diversos banners
Aliás, a bem da verdade, essa “empresa” fazia muitas dessas
ações com seus fornecedores, prejudicando os mesmos, só para levar vantagens
sobre os seus concorrentes. Outros clientes que vinham até nosso escritório e
pediam desconto em nossa tabela de publicidade, mesmo sendo amigos, não o
tinham. E, eu fazia mais, em vez de dar qualquer desconto, dava a primeira
inserção na revista de graça mas dizendo ao cliente de que, e se, a
publicidade desse o alcance que ele queria ao seu produto, as próximas edições
ele pagaria o preço normal. Simples
assim e eu ganhava, na maioria das vezes, uma programação anual, ou seja, por
seis edições e o mais importante: o respeito do cliente pela revista. Não
mudamos uma vírgula em treze anos que a Revista Aruanã, publicou suas edições.
NOTA DA REDAÇÃO: Há muitos anos esse segredo eu
guardo comigo, sem sequer me manifestar a respeito. O faço agora, ainda
respeitando o direito de manter o nome de tal empresa em sigilo. O respeito que
a mesma não teve comigo. Fiz minha obrigação. E isso aprendi em uma escola que
foi meu grande mestre em jornalismo e publicidade: O Jornal da Tarde. Antonio
Lopes da Silva
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Parabéns Toninho! Ou se É... ounão se É !
ResponderExcluirPois é meu amigo Reginaldo Calil Daher. Graças a minha formação, familiar e profissional, comigo sempre foi e com certeza foi isso o que motivou o sucesso da revista. TFA. Obrigado
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