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Publicidade
da Mariner na época
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Ser pescador amador
ajuda, mas no caso da Mariner, a causa principal de sua criação foi a
verdadeira paixão pela pesca amadora. Como todo pescador precisa de um bom
equipamento, estava lançado o desafio. Fabricar um ótimo molinete era a meta
principal.
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Na linha de
montagem: supervisão constante
Tudo começou na Presmac Fundição Sob Pressão Ltda. Seus
diretores, Olimpio Cavalheiri e Alezio Cavalheiri (in memória), mais seus
filhos Décio e Fioravanti, tinham pela pesca amadora a mesma paixão que só um
pescador amador sabe explicar. Sua empresa, com 30 anos no mercado, lhes dava a
segurança para todos os finais de semana poderem praticar a pesca amadora,
tendo inclusive na época, por volta de 1969, formado uma equipe entre família,
para a competição de pesca de praia, que recebeu o nome “Equipe Metralha”. Foi
então, já que sua empresa fabricava peças técnicas em fundição, que surgiu a
idéia de fabricar um molinete com alta tecnologia, “para competir com os
melhores molinetes importados.” E, há três anos, nascia o Mariner 371. Para se
ter uma idéia do cuidado nessa fabricação, o 371 tem cerca de 105 peças em seu
conjunto e há três anos ele está à venda, tendo ótima aceitação no mercado. Um
fato interessante a salientar é que quando os pescadores amadores começaram a
ver o 371 nas lojas, achavam que era um molinete importado e “talvez” montado
no Brasil. Porém na Expo 88, o Mariner foi exposto, inclusive sendo mostrado
todo o processo de fabricação e moldes: tudo 100% nacional. No molinete
original, ao longos destes três últimos anos, foram feitas diversas
modificações, aprimorando ainda mais a qualidade do produto, sempre atendendo às
exigências do mercado consumidor.
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Acabamento cuidadoso
Em dezembro de 1988, com todos animados pelo sucesso do 371,
a empresa lança um novo molinete, desta feita o Mariner 771, sendo este de
tamanho maior e para atender a um outro segmento de mercado. Aproveitando a
experiência anterior, o modelo 771 já vem com itens bastantes modernos, com
maior capacidade de linha, braço reversível e desarme do guia-linha manual e
automático. E mais: segundo seus diretores, brevemente estará sendo lançado
mais um novo modelo do Mariner. Uma boa notícia para o comprador Mariner é que
todas as peças têm qualidade assegurada, pois além da assistência permanente,
os molinetes Mariner têm 2 anos de garantia contra qualquer defeito de
fabricação. Mas quem são esses dois jovens empresários, responsáveis pela
fabricação desses equipamentos? Décio, 35 anos, paulistano da Vila Prudente, é
casado, com dois filhos e tem na pescaria seu principal lazer. Formado em
Engenharia Mecânica, tem como pesqueiros favoritos o rio Paraná, as praias e o
canal do Casqueiro. Dourados, pintados e pacus que ainda restam no rio Paraná
conhecem a sua técnica, e lógico, a eficiência dos seus Mariner. Pampos nas
praias e robalos no canal também são testemunhas disso. Fioravanti, mais
conhecido como Fiori, 37 anos, a exemplo do irmão também é formado em
Engenharia Mecânica e acumula o curso de Administração de Empresas. Nascido
também na Vila Prudente, diz que suas pescarias são as mesmas do seu irmão
Décio, aliás, fazem-nas juntas, já que, como ele mesmo diz, “são pescarias
familiares.”
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Fiori e
Décio, diretores da Mariner
Como fabricantes de equipamentos para a pesca, esses dois
irmãos fazem questão de ressaltar que a principal preocupação da Mariner é
quanto a qualidade de seus produtos e principalmente a assistência técnica,
pois segundo eles, “nenhum pescador amador será mal atendido em nossa empresa,
pois para nós, isso é uma questão de honra”. Mágoas, é evidente que como todo
empresário pescador, eles as têm. Meio ambiente mal cuidado, depredação e poluição
são algumas citações imediatas. Alegria maior é saber que muitos hoje usam seus
produtos e têm na qualidades deles, a proteção maior. Há três anos, portanto
uma empresa bastante jovem a Mariner já conquistou o seu lugar de destaque
entre uma boa parte do mercado, graças ao público consumidor e os revendedores
de todo o Brasil. A Mariner hoje tem em seu quadro de funcional 110 empregados,
que fabricam todas as peças do molinete, desde a injeção até o acabamento. A maior
parte das peças dos molinetes são fabricados na própria empresa, a apenas uma
minoria está sob a responsabilidade de alguns fornecedores externos. Cuidar
pessoalmente de toda a linha de fabricação, acompanhando todo o processo de
montagem é encargo pessoal dos irmãos Cavalheiri. E, finalizam, “nós vestimos a
camisa da Mariner, desde o mais simples funcionário até nossa diretoria, pois
para todos nós, o pescador amador é a pessoa mais importante do Brasil,
merecendo todo nosso respeito e admiração.”
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NOTA DA REDAÇÃO: Com certeza, teria lugar garantido com seus produtos nas lojas e
revendedores, já que se tratam de molinetes que ainda hoje poderiam estar sendo usados em
nossas pescarias. E o melhor, com toda a garantia de fabricação e assistência
técnica.
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Revista Aruanã
Ed:15 publicada em Abril de 1990
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Porquê eles pararam, Toninho?
ResponderExcluirMeu amigo Marco Antonio Guerreiro Ferreira: Fica difícil responder sua pergunta – apesar de saber o porquê – tendo em vista que não quero provocar suscetibilidades. Como você, eu vivi muitos momentos íntimos de assuntos relativos ao nosso segmento. Alguém já disse aqui nas redes sociais, que se um dia abrir o baú (dele) muitas coisas serão ditas. Ora, se o criador dessa frase tem um baú de “informações”, acredito que tanto eu como você temos um container de informações, tanto boas quanto más. Portanto deixemos de lado isso tudo. Apenas e, para não fugir da pergunta do amigo, posso dizer que o insucesso do Mariner no mercado, se deu por um engano de marketing no lançamento do produto. Em sua inexperiência eles foram iludidos no potencial desse mercado. Desculpe, é o que posso dizer.
ExcluirObrigado, Toninho, é mais do que suficiente e esclarecedor...
ResponderExcluirVocê, como profissional que é e sempre foi em sua atividade, não precisa de mais palavras. Obrigado você meu amigo Marco Antonio Guerreiro Ferreira
ResponderExcluirBoa noite, meu nome é Mauricio, sou de Niterói, RJ. Tenho um Mariner 771 até hoje, quer dizer ele tem 29 anos, a pintura já foi embora, mas funciona tudo, há pouco tempo fiz uma pescaria de pargo em Búzios, parabéns pela matéria.
ResponderExcluirOlá Mauricio. Essa descrição do Mariner 771 de sua propriedade, vem confirmar o que falamos na matéria. Se esse molinete ainda hoje estivesse nas lojas, haveria espaço bem grande para sua venda. Uma pena ter parado a fabricação. Valeu amigo. Obrigado pela participação
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