PAMPO - Coleção Aruanã - Peixes do Brasil

ESPECIAL

 Nas praias é o mais valente brigador Assim é considerado o pampo, que habita todo o litoral brasileiro. A briga  com um peixe de bom tamanho é um acontecimento para  não mais esquecer.

Trachinotus carolinus é o seu nome cientifico e pertence a família
dos Carangidae. Seu corpo é rombóide e seu aspecto é de dorso cinza azulado e ventre prateado, porém após a sua retirada da
água esse colorido passa para um amarelo forte.

O melhor local para se pescar um pampo, é sem dúvida a praia, apesar de que nos costões também se fisgam alguns bons peixes.
Em nosso litoral costuma aparecer nos meses de dezembro até abril e sempre em cardumes, sendo portanto, em uma pescaria de praia/costão, praticamente impossível se pegar um só individuo.

A briga que um pampo proporciona é emocionante, pois é um peixe que só se entrega depois de completamente exausto. Para demonstrar  um exemplo só, pode-se dizer que em muitas vezes que o pescador estiver pescando dentro d'água nas praias, o pampo chega a inverter as posições, ficando ele no raso e o pescador na parte mais funda.
                                           
Como nas praias não é necessário linha muito forte, recomenda-se usar bitolas de 0.20 a 0.30 mm com um líder, onde podem ser colocados dois anzóis de bitola 0,40 milímetros. A chumbada característica nas praias é a de formato pirâmide e nos costões a de formato gota, com peso variando de acordo com a correnteza.

Suas iscas preferidas são o "corrupto" (espécie de crustáceo), o tatuzinho, o sarnambi, o saquaritá, pequenos caranguejos, mariscos, ostras, filé de sardinhas, minhoca de praia e o camarão.

É essa preferência por iscas da própria praia que muitas vezes o faz sair dos canais, que são facilmente localizados, pois neles a onda perde a espuma branca, para vir comer na espuminha, que é o local onde as ondas estão com altura mínima e quase chegando à faixa de areia seca das praias. Em uma pescaria de pampo, não deixe de tentar esse local.                                                              
                                                         
A espécie que estamos tratando é uma em um número que chega  a dezessete outras de pampo, sendo também a mais famosa, a dos pampos sernambiquaras, que chegam a atingir 25 quilos. O nosso, mais comum no sul e sudeste  do Brasil, tem como comprimento máximo 50 centímetros e 5 quilos de peso.

Conforme a região, recebe ainda os nomes de: palombeta, palometa, pampo cabeça-mole, perereba, piraroba e pampano.
Conheça mais sobre o pampo e o sernambiquara, em nosso livro Dicionário Aruanã de Pesca Amadora.

COLEÇÃO ARUANA DE PEIXES DO BRASIL