quarta-feira, 25 de junho de 2014

FOLCLORE - A FESTA NO CÉU


FOLCLORE                                                      














Todos os bichos foram convidados para uma festa no céu. O sapo-cururu não possuía asas para voar. Como um sapo, bicho tão grande e pesado, iria a festa?







O urubu era um afamado violeiro. A festa não começaria sem o som de sua viola. Antes de seguir para o céu, foi até a lagoa,  lavar os pés sempre sujos.
Sapo-cururu, já na espreita, iniciou o diálogo:
 E então, compadre urubu! A festa só vai ficar alegre com sua presença. Mas veja, você é um bicho de asas, pode voar. Como eu farei para ir?
O urubu, com sarcasmo, respondeu:
Ah seu cururu! Seu peso e tamanho não lhe ajudam. Acho que terá de ficar por aqui mesmo, como um bom bicho da terra...
O sapo, aproveitando-se do momento em que o urubu abaixou-se para tomar água, enfiou-se dentro da viola. O urubu apanha a viola e voa até o céu.
Foi recebido com muita alegria pela bicharada. Era esperado para dar início ao forró. Antes, foi convidado para tomar um “lava goela”. Deixou a viola num canto do salão. Enquanto todos estavam distraídos com a recepção ao violeiro, o sapo safou-se da viola sem ser visto por ninguém. Foi o primeiro a chegar na barraquinha dos comes e bebes. O urubu indo tomar algo, estranhou:
Ué, cururu, já por aqui?
Para lhe servir, compadre urubu!
Tome esta, que já faz tempo que estamos esperando pelos baiões bem marcados que só meu compadre sabe tocar...
O urubu beliscou de tudo e foi tocar viola, acompanhando o sanfoneiro.
E assim foi até o dia amanhecer. O sapo fingiu-se de cansado, passando em frente ao compadre, bocejando e dizendo que ia dormir mais cedo. E sumiu o fingido.
O urubu, sempre esfaimado, ao fim da festa passou pela barraca de comidas para ver se ainda havia algo. O sapo aproveitou-se da oportunidade e zás... enfiou-se novamente na viola. O urubu despediu-se dos outros bichos, apanhou a viola e regressou para a terra.
No meio do caminho comenta: toquei a noite toda e a viola não estava tão pesada assim. Será que estou muito cansado?
Voou mais um pouco e deu uma sacudidela na viola. Ouviu um barulho surdo e resolveu olhar. Eis que vê lá dentro o sapo-cururu, refestelado.
É você que está aí, seu malandro? Pois de agora em diante não me logrará mais! Vou lhe pregar uma peça.
Vira a boca da viola para baixo, balançando-a para que o intruso caia. O sapo, com os olhos arregalados de medo, vendo que ia se esborrachar no solo, grita:
Compadre urubu, você está certo, eu mereço uma lição. Mas não precisa me matar! Me jogue em cima de uma pedra, não na lagoa, senão eu morro afogado.
O urubu, branco de raiva, olha adiante e vê uma lagoa. Pensa: - Este trapaceiro sem vergonha me paga.
Voa até sobre a lagoa e zás, derruba seu compadre sapo.
“Aprende, seu cara feia, a não enganar mais ninguém!”
E assim atirou o cururu na lagoa. Pensou que tinha se vingado do sapo. E os espertalhão do cururu, lá do fundo da lagoa, saiu rindo e cantarolando.
Não presta ser vingativo. O urubu não conseguiu o que desejava. E foi assim que o sapo foi à festa no céu.

NOTA DA REDAÇÃO: Bibliografia consultada: BRASIL – Histórias, costume e lendas – Alceu Maynard Araújo.


COLEÇÃO ARUANà          -        FOLCLORE DO BRASIL



sexta-feira, 20 de junho de 2014

ENJÔO : O MAL DO MAR
















Às vezes, uma pescaria em alto mar pode se transformar em um verdadeiro martírio, pelo simples fato do pescador enjoar. Tal acontecimento acaba atrapalhando não só a pescaria da “vítima” como também dos demais companheiros.


A pescaria em alto mar normalmente acontece após uma programação feita com vários dias de antecedência. Esses preparativos vão desde as coisas mais simples e evidentes até absurdos de minúcias. Cada um faz a pescaria à sua moda e jeito. No dia marcado, logo cedo o pessoal está reunido, e como um bando de marinheiros “experientes”, os pescadores partem nos mais diversos tipo de barcos. Alguns, em modernas embarcações, equipadas com o que existe de mais novo e sofisticado. Outros, em simples baleeiras, usadas por pescadores profissionais, as quais nos finais de semana se transformam em barcos “de recreio”.
Em qualquer dos dois tipos de barco, saímos do cais e vamos para o mar aberto, sentindo o vento gostoso no rosto e a sensação de que vai ser “aquele” dia de pesca. Motor aberto, uns mais depressa que outros, e lá vamos nós, rumo à aventura.
Em mar aberto, normalmente praticamos dois tipos de pescaria. O primeiro é a pesca praticada na modalidade de corrico, usualmente feita com iscas artificiais. Os peixes mais visados aqui são a anchova, o olhete,  o dourado, a cavala, o atum, o dourado do mar e até os peixes de bico, etc.
Com o barco sempre em movimento, chega até a ser prazeroso esse tipo de pesca, pois o vento sopra constantemente e a sensação proporcionada ajuda a combater o eventual enjôo. A não ser quando se está a favor do vento, e a fumaça produzida pela queima do combustível, geralmente diesel, faz uma nuvem envolvendo a embarcação. Acaba parecendo que estamos pescando no meio da fumaça do diesel. Manifestam-se então os primeiros sintomas do enjôo, mas sobre isso falaremos mais adiante.





O segundo tipo de pesca é aquele em que localizamos um parcel submerso e apoitamos, afim de que, com o barco parado, possamos pescar de fundo. Parados,  ficamos ao sabor das ondas, tentando peixes  como garoupas, sargos, pescadas, pampos, cações, espadas, etc.
“Ao sabor das ondas” é a expressão certa, pois o barco, seja do tamanho que for, começa a balançar de um lado para o outro, com toda a “tripulação” dentro. Esse contínuo balanço mostra que o horizonte, que dizem ser para onde devemos olhar, fica também mudando de posição. Por mais que se tenha jogo de cintura, é inevitável que nos sintamos como se estivéssemos em uma espécie de balança, que oscila lateralmente.
É nessa oscilação que o pescador começa a apresentar os primeiros sintomas do enjôo.


 Peixe cavala fisgado na água azul, onde só se chega de barco



                                   OS SINTOMAS


Para quem pesca há muito tempo e não enjoa, é fácil perceber quando alguém vai enjoar. Começamos a reparar que o companheiro está com gases estomacais, ou se preferirem, aerofagia (o popular “arroto”). A cada gás solto, a boca se enche de água e a “vítima” esfrega a barriga e engole a saliva. O sintoma posterior é uma leve mudança de tonalidade da cor do rosto, que passa a apresentar um tom branco-amarelado. A essa altura, a “vitima” já não está muito tranquila, e começa a inquietar-se e mudar de posição no barco. Mesmo que esteja dando peixe, percebemos nela a impaciência e a insatisfação, características de um mal estar.
O episódio que sucede a seguir é lamentável, sendo que a borda do barco e a água é que irão assistir de perto todo o desconforto do enjôo, seguido logicamente de vômitos.
Os sintomas acima descritos podem ser observados também em quem pesca de corrico, já que algumas sensações e o desfecho serão os mesmos.
Pior que tudo isto são as gozações dos companheiros da “vitima”, com expressões como: “vomita aqui para cevar este lado” ou “a boneca está grávida?”, que aparecem quase naturalmente.
Evidente está que o enjoado não vê graça nenhuma, pois para ele parece que o mundo vai acabar tamanho é o desconforto causado pelo enjôo.  Alguns ficam tão mal que chegam a expelir bílis e isso, quando conseguem ainda ter forças para vomitar.
Exatamente nesse ponto é que vêm os conselhos: “fica na proa do barco para respirar ar puro”, “toma três goles pequenos de água do mar”, “bebe um pouco de água” etc.
A “vitima” chega a fazer qualquer coisa para ver se aquilo tudo passa, mas deitar no fundo do barco acaba sendo sua preferência. Existem ainda as gozações dos companheiros que ficam falando de comida, tal como uma omelete com bacon na manteiga, regada com molho de tomate e mostarda, feita, lógico, com bastante gordura. Ou então perguntam a “vitima” o que ela trouxe de lanche e se não vai comer.

                               Dourado do mar. Outro habitante da água azul

A tudo isso, o enjoado assiste e escuta, lá no seu cantinho. Em sua cabeça começam a desfilar pensamentos tais como: “o que é que eu vim fazer aqui, meu Deus?”, ou ainda: “será que ainda falta muito para essa maldita pescaria acabar?”.  Tem gente que até reza para que os peixes parem de morder ou que mude o tempo, o que tornaria obrigatório o retorno da embarcação.

                         CASOS ENGRAÇADOS E VERÍDICOS

Certa vez havíamos marcado uma pescaria para Alcatraz, no litoral de São Paulo, onde as anchovas estavam em atividade na época. Nessa pescaria iriam dois alemães convidados do dono da embarcação, que estavam de férias no Brasil. Aceitaram de imediato o convite. O barco era uma moderna lancha de 49 pés, com dois motores de 500HP a diesel e totalmente equipada.
No caminho tudo correu bem, mas chegando à Ilha, assim que paramos para montar as linhas e só com o balanço do barco, os dois enjoaram. Perguntamos a eles se estava tudo bem, já que nem havíamos começado a pescar, e eles responderam que sim (?).
Começamos a corricar e o mar estava meio virado. Fisgamos algumas anchovas e as colocamos no gelo. Somado ao balanço e ao cheiro do diesel, veio então o cheiro do peixe. E isto sem falar no sangue que ficava na praça do barco, que depois era lavado com esguicho.  Os dois alemães estavam verdes. Isso aconteceu por volta do meio-dia. Resolvemos então parar em um local abrigado da ilha e onde não existiam praticamente ondas, para um lanche. Assim que o barco parou, um deles falou – em seu idioma – que iria dar um mergulho. Disse e fez. Só que ao invés de nadar em volta do barco, nadou diretamente para a ilha, e apesar das cracas e mariscos nas pedras, subiu e ficou sentado em terra firme, ou melhor, em pedra firme. O outro ficou no barco por um motivo muito simples: não sabia nadar.
Ficamos parados por cerca de uma hora, e quando resolvemos ir pescar novamente, fizemos sinais para que ele voltasse ao barco. A cada sinal nosso ele respondia com acenos negativos com a mão e a cabeça. Ficamos nesse “diálogo” mais de 20 minutos, até que de repente fez outro sinal e conseguimos entender que era para irmos pescar, sendo que ele iria ficar esperando até que voltássemos, no fim da pescaria.
Às 16 horas, já que o mar estava muito bravo, resolvemos parar de pescar e ir embora. Voltamos onde o companheiro estava e só então ele nadou de volta para a lancha.
Normalmente demoramos uma hora e vinte minutos para chegar de Alcatraz ao porto de Santos. Naquele dia, devido ao mar bravo, essa demora foi de 7 horas. Finalmente quando chegamos ao cais, os alemães desceram. Aquele que havia nadado para as pedras abaixou-se no chão, beijou o solo e falou algumas palavras em seu idioma. Como o dono da lancha falava alemão, traduziu mais ou menos isto: “nunca mais na vida, volto a andar ou pescar de barco”.


                          MEDICAMENTOS PARA ENJÔO

Segundo alguns médicos, que consultamos, o motivo principal do enjôo estaria relacionado com problemas de labirintite. Existem vários medicamentos para inibir enjôos, no caso, em viagens marítimas. Vamos especificamente citar dois: Transderm Scop e Dramin B6.
O primeiro é apresentado na forma de um pequeno disco adesivo que deve ser colocado atrás da orelha 4 horas antes da viagem. O Transderm é largamente usado pelos pescadores e, infelizmente sem controle médico algum. São vários conhecidos nossos que usam esse produto e se confessam satisfeitos com os resultados. No entanto, alguns aspectos devem ser ressaltados. Vale antes de tudo destacar que nos Estados Unidos (país fabricante), tal medicamento só pode ser adquirido mediante receita médica. Já no Brasil, tal preocupação não existe.
Lendo a bula do Transderm, vamos encontrar várias citações importantes, e entre elas destacamos: lavar muito bem as mãos após manusear o disco para evitar um possível contato com os olhos; evitar ingerir bebidas alcoólicas enquanto estiver usando o sistema; evitar dirigir ou operar máquinas; não usar o produto caso tenha glaucoma; não usar em crianças ou em pessoas idosas - como especial precaução; não usar em caso de ter ou haver tido doenças no fígado ou rim, ter qualquer obstrução na bexiga, vesícula e se tiver alergias na pele.



E mais: na bula estão citados alguns efeitos colaterais que podem surgir com o uso do Transderm. São eles: secura na boca, sonolência, obscurecimento temporário da visão e dilatação das pupilas, desorientação, distúrbios da memória, vertigens, insônia, alucinações, perturbação da visão, dificuldade de urinar, erupções na pele, secura, coceira, olhos vermelhos e dores nos olhos. E na bula lê-se ainda: “Se esses efeitos colaterais ocorrerem remova o disco e chame seu médico”.
Para que não haja qualquer dúvida, queremos esclarecer que não temos qualquer conhecimento em medicina, e o que transcrevemos foi apenas o que se lê na bula do medicamento. Por esta razão, é de vital importância que, antes de usar o Transderm Scop, você consulte seu médico para assegurar-se de que esse medicamento não prejudicará sua saúde.
No Brasil, segundo nossas pesquisas, outro medicamento muito usado contra enjôo é o Dramin B6, da Rorer do Brasil, e que está sendo fabricado e comercializado pela Byk Química e Farmacêutica.
Fomos até esse laboratório, e em entrevista com Marco Antonio Capezzuto – Gerente de Marketing- ficamos sabendo que o Dramin B6 é apresentado em três versões: comprimidos, injetável e gotas. Na leitura da bula, destacamos como efeitos colaterais “leves”, os seguintes: sonolência, sedação, e até mesmo sono, “variando sua incidência e intensidade de paciente para paciente, raramente requerendo a suspensão da medicação”. E mais: “podem ocorrer também tonteiras, turvação visual, insônia, nervosismo, secura da boca, da garganta, das vias respiratórias e retenção urinária”.
Como se vê, para nós leigos, mais do que nunca, torna-se verdadeira e necessária a frase que vem em todos os medicamentos: “Não tome medicamentos sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde”.
Para finalizar, podemos dizer ainda que se o enjôo é uma coisa inevitável, teremos outras opções, como a pesca de praia, costão, canais e rios do litoral. O principal é não descuidar de sua saúde, e o importante é pescar.

NOTA DA REDAÇÃO: Esta matéria foi produzida em meados dos anos 90. Portanto, os nomes aqui citados, podem não serem mais os mesmos (de pessoas, empresas e medicamentos). No entanto, até hoje, passados mais de 20 anos, alguns pescadores ao sair para o mar aberto, continuam a enjoar, o que nos leva a acreditar que a citação médica de estar esse problema, relacionado com a labirintite, é uma opção bastante aceitável. E, mesmo agora em 2014, não temos a informação de algum produto que tenha sido lançado e que evite o enjôo em pescadores ou pessoas que viajem em barcos, já que os relatos de alguns amigos que tem esse problema, continuam sendo os mesmos: é ir pescar em alto mar e o enjôo é inevitável.


quarta-feira, 18 de junho de 2014

HUMOR NA PESCARIA









ZÉ LAMBARI é um personagem fictício criado por nossa diretora de arte Cláudia Lopes. Fazia e ainda faz, muito sucesso entre nossos leitores. Com um traço simples, Cláudia mostrava o “Zé” as vezes inocente e em outras publicações, crítico, ambientalista, cético, filósofo, mordaz e “quase” humano com seus defeitos e virtudes.  Ele faz agora, sua estreia em nosso blog. Seja bem vindo “seu” ZÉ.


quarta-feira, 4 de junho de 2014

FOLCLORE: AS COBRAS MAMAM?





FOLCLORE: AS COBRAS MAMAM?                                             


                                           
             

A anatomia  bucar dos ofídeos é completamente diversa dos mamíferos, como se vê no desenho abaixo. Logo as cobras não podem mamar!





"São muitos comuns, no interior do Brasil, as lendas que apontam certas cobras como mamíferas, cobras que mamam tanto no seio das mulheres como nas vacas.  Na Revista “Caça e Pesca”, de São Paulo, edição de setembro de 1941, encontramos um belo estudo do sr. Amaury Couto de Magalhães, em que o notável observador desvenda o mistério das cobras que mamam. Vamos transcrever  parte desse artigo."


Tal afirmação é tão absurda, como se dissermos que a galinha mama. Basta para tanto saber que a cobra não é mamífero e que mesmo resolvesse praticar tal ato, não o poderia fazer, tanto pela conformação de sua língua, como pela disposição de seus dentes. Pois a língua dos ofídeos é composta de um filete que não pode, de forma alguma, substituir a língua dos mamíferos.  Esta é chata e larga o bastante para poder praticar a sucção do leite, o que é de grande importância, sendo fácil de se verificar a função da língua no ato de mamar; se colocarmos um dedo em nossa boca e o chuparmos, constatamos logo a necessidade da língua ser larga.
                                                                                      


Segundo: os dentes da cobra estão dispostos de tal modo e tem tal mecanismo que, ao fechar esta boca, independentemente de sua vontade, os dentes penetram naturalmente no que estiver dentro de sua boca e, assim, a mulher ou a vaca da lenda, seria picada, com o que acordaria e procuraria se desvencilhar de tão indesejável bebê. Contam mais ainda, que a cobra coloca a ponta do rabo na boca da criança, para que esta não chore; isto seria dar à cobra um poder de raciocínio que, por ser tão absurdo , deixo de apresentar argumentação contrária.
Outros contam que uma vaca sempre chegava, pela manhã, ao curral, com o úbere vazio, e que indo ao campo encontraram uma cobra, que ao receber uma foiçada, espirrou leite por todos os lados. Este leite não é nada mais que o líquido seminal naturalmente existente quando a cobra está no período do cio, líquido abundantíssimo nessa época, tendo também todo o característico  aparente de leite coalhado; portanto, o fato de espirrar um líquido parecido com o leite ao se matar uma cobra, é verdadeiro, mas quanto ao úbere vazio de uma vaca, podemos culpar a um bezerro, ainda não bem desmamado, ou a um colono que necessitasse do leite e acordasse mais cedo que o campeiro, ou mesmo este que estaria fazendo concorrência ao fazendeiro, havendo ainda a hipótese de se tratar de uma vaca auto lactante e que mamasse em seu próprio úbere.


FONTE CONSULTADA: No Mundo das Serpentes de Nelson Vainer, publicado em 1945, pela Editora Anchieta S/A.



NOTA DA REDAÇÃO:  Ao arrumarmos, pelo  motivo da mudança, nossa biblioteca, casualmente nos deparamos com este livro de Nelson Vainer, intitulado No Mundo das Serpentes, publicado em 1945. A beleza da narrativa do autor nos fez dele fazer uma postagem, para dividir com o publico do Facebook, já que muitos dos leitores que agora lêem esta postagem, nem nascidos eram. No mesmo livro, encontrei ainda uma matéria sobre o Instituto Butantã, com a data de fundação de 1914, mostrando ao que o popular e hoje famoso Butantã, seria destinado. Com fotos e textos originais, farei brevemente uma postagem dessa matéria.