Matrinchã na colher
O melhor de tudo é que às vezes, e isso só acontece no
Pantanal, ao tentarmos as Piraputangas com as iscas descritas acabamos fisgando
um belo e imponente dourado. É uma boa surpresa, e dependendo da habilidade do
pescador, ele irá conseguir tirar o bicho da água. Já com as Matrinchãs, as surpresas
na Bacia Amazônica ficam por conta das bicudas que costumam estar no mesmo
lugar e fisgar a mesma isca que as Matrinchãs.
Para terminar, fica aqui somente uma recomendação para a
pescaria: se quiser fisgar Piraputangas vá ao Pantanal, e se quiser fisgar Matrinchãs, vá à Bacia Amazônica. Pelo menos por enquanto.
NOTA DA REDAÇÃO: A ultima frase desta matéria "pelo menos por enquanto", até hoje é bem atual. Isto porque, alguns entendidos, que não passam de idiotas estão, por conta própria, introduzindo espécies de peixes de uma das Bacias citadas em represas, principalmente no sudeste do Brasil. O mais recente episódio, aconteceu nas represas do rio Juquiá em São Paulo. Em sete represas nesse rio, onde habitava o black bass, peixe de origem canadense/americana e bastante esportivo foi praticamente extinto, pois o tal ou tais idiotas, introduziram o tucunaré, que é um peixe mais rustico e agressivo. Nos dias de hoje (2014) dificilmente, nessas represas, iremos conseguir fisgar algum bass. O tucunaré dominou essas águas. Quanto a Matrinchã, elas estão presentes em muitos pesqueiros tipo "pesque e pague" e, como não há segurança nenhuma em vários desses pesqueiros, no que se refere a suas barragens, lagos ou represas, não será nenhuma surpresa, na época das fortes chuvas, que elas possam arrebentar e as Matrinchãs irem parar em algum curso de água, onde poderão causar algum impacto ambiental.
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