Robalo Flecha
Mas muitos leitores da Aruanã acreditaram em nosso roteiro, e
nessa última visita ficamos sabendo, através de informações das autoridades da
pequena Jaguaripe, que muitos pescadores amadores foram pescar nessa região,
vindos dos mais diversos estados do Brasil, como Espírito Santo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Sergipe e da própria
Bahia.
Alguns fizeram ótimas pescarias e outros não foram tão
felizes assim. Aliás, nessa última visita, encontramos pescadores do Espírito
Santo que estavam lá pela segunda vez.
Pois bem, vamos aos fatos. Nossa equipe era a mesma da outra
visita, da qual faziam parte o Leonardo, o Angelo Júnior e o Manolo, e agora
contamos com mais um integrante amigo, o deputado federal Jaime Fernandes
Filho. O rio escolhido não poderia ser outro, bem como o citado poço, e lá
fomos nós pescar no Dona. Em principio, já havia algum coisa errada, pois desde
nosso desembarque no aeroporto de Salvador a chuva se fazia presente, sujando
um pouco as águas do rio, principalmente no fim da vazante que, de acordo com
nossa experiência anterior, era o melhor horário.
Pescamos então sexta e sábado debaixo de chuva, e novidades
maiores não aconteceram. Fisgamos alguns robalos com peso máximo de 2 quilos, e
o fato novo foi a presença de algumas barracudas pequenas (que na região são
chamadas de pescada), espadas e caranhas.
Nosso material agora estava preparado proporcionalmente para
enfrentar aqueles peixes que escaparam da primeira vez. Tínhamos então uma vara
Fenwick Legacy LG 59 PXH 5,9 – 15 a 40 libras e 1-3 oz, lure, um ABU 6500 com
linha 0.50 milímetros, um encastoado de aço de 80 libras (só para corricar) e
como isca uma Red Fin 900 com algumas modificações, pois em vez das três
garatéias tradicionais usamos somente duas, porém de tamanho 2/0, na categoria
cinco vezes forte e com as pontas bem afiadas.
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