O sailfish, pertence à família Isthiophoridae e que recebe o
nome científico de Isthiophorus platypterus é uma espécie marinha extremamente
esportiva, que pode atingir 2,5m de comprimento e chega a pesar até 110 quilos,
sendo mais comum, no entanto, espécie variando entre 25 e 45 quilos.
É uma espécie belíssima devido à sua coloração em tons de
azul, quase preto ou roxo que, no meio do corpo, passam a tons mais claros de
amarelo e branco. Possui ainda pequenas pintas amarelas em sentido vertical. Porem,
as duas características que tornam essa espécie inconfundível são o bico longo
em forma de espada e a barbatana dorsal em forma de vela, a qual toma praticamente
toda a parte superior de seu corpo.
O sailfish é uma espécie que pode ser encontrada em todo o
litoral brasileiro, exceto na região sul do país, durante o ano todo. Porém, a
melhor época para sua pesca dá-se entre os meses de outubro e fevereiro, quando
a corrente do Brasil se aproxima mais da costa. É a chamada água azul e,
dependendo da região do Brasil, pode estar localizada a apenas 5 milhas da
costa, enquanto em alguns estados essa distância pode chegar a 50 milhas.
O equipamento ideal para a pesca do sailfish consiste em vara
de ação média, que pode ser usada com carretilha, linha de bitola variando
entre 0,35 e 0,60 mm e anzóis igualmente médios, com tamanhos que variam do 3/0
ao 7/0.
Quanto às iscas, estas podem ser naturais ou artificiais. No
primeiro caso, é recomendado o uso do farnangaio, do peixe-voador e também
filés de bonito. As melhores iscas artificiais para a pesca dessa espécie são
as chamadas lulas ou havaianas, com tamanho variando entre 9 e 18 cm e em cores
diversas. O sailfish também é conhecido como agulhão-bandeira, agulhão-de-vela,
peixe-de-bico, bicudo, espadim-azul ou guebaçu, entre outros. Sua carne não
costuma ser apreciada por pescadores. No entanto, alguns pescadores ribeirinhos
recomendam que se coma a carne desse peixe, devendo-se ter a preocupação de
temperá-la como se fosse carne bovina e assá-la no forno.
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