quinta-feira, 19 de março de 2015

DICIONÁRIO ARUANÃ - PEIXES DO BRASIL - SAILFISH
















Saiba mais sobre o sailfish, uma espécie marinha extremamente esportiva e um dos campeões da água azul.










O sailfish, pertence à família Isthiophoridae e que recebe o nome científico de Isthiophorus platypterus é uma espécie marinha extremamente esportiva, que pode atingir 2,5m de comprimento e chega a pesar até 110 quilos, sendo mais comum, no entanto, espécie variando entre 25 e 45 quilos.
É uma espécie belíssima devido à sua coloração em tons de azul, quase preto ou roxo que, no meio do corpo, passam a tons mais claros de amarelo e branco. Possui ainda pequenas pintas amarelas em sentido vertical. Porem, as duas características que tornam essa espécie inconfundível são o bico longo em forma de espada e a barbatana dorsal em forma de vela, a qual toma praticamente toda a parte superior de seu corpo.
O sailfish é uma espécie que pode ser encontrada em todo o litoral brasileiro, exceto na região sul do país, durante o ano todo. Porém, a melhor época para sua pesca dá-se entre os meses de outubro e fevereiro, quando a corrente do Brasil se aproxima mais da costa. É a chamada água azul e, dependendo da região do Brasil, pode estar localizada a apenas 5 milhas da costa, enquanto em alguns estados essa distância pode chegar a 50 milhas.
O equipamento ideal para a pesca do sailfish consiste em vara de ação média, que pode ser usada com carretilha, linha de bitola variando entre 0,35 e 0,60 mm e anzóis igualmente médios, com tamanhos que variam do 3/0 ao 7/0.
Quanto às iscas, estas podem ser naturais ou artificiais. No primeiro caso, é recomendado o uso do farnangaio, do peixe-voador e também filés de bonito. As melhores iscas artificiais para a pesca dessa espécie são as chamadas lulas ou havaianas, com tamanho variando entre 9 e 18 cm e em cores diversas. O sailfish também é conhecido como agulhão-bandeira, agulhão-de-vela, peixe-de-bico, bicudo, espadim-azul ou guebaçu, entre outros. Sua carne não costuma ser apreciada por pescadores. No entanto, alguns pescadores ribeirinhos recomendam que se coma a carne desse peixe, devendo-se ter a preocupação de temperá-la como se fosse carne bovina e assá-la no forno.


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