Foto original da foz do Guaraú vista da estrada. (Hoje modificada)
NOTA DA REDAÇÃO: O rio Guaraú, foi um de meus pesqueiros
preferidos, onde peguei grandes robalos e fiz boas pescarias de praia. Hoje ele
está dentro da Reserva Ecológica da Juréia-Itatins, sob a supervisão da Fundação
Florestal. Vamos abordar um pouco mais sobre esse rio e essa região. Em 1987, o
então governador de São Paulo Orestes Quercia, por um decreto lei nº5649 criou
essa reserva ecológica. O principal motivo seria de que alguns empresários
estariam querendo fazer um condomínio de luxo, na serra perto do rio Verde.
Mais tarde, o então governador Franco Montouro fez outro decreto (não vou
citar), tendo em vista que o governo federal iria instalar na região, três usinas
atômicas. Essa ação então, nem vou comentar. A Fundação Florestal começou então
a “tomar conta” dessa criada reserva. Hoje, essa reserva é um barril de pólvora.
E não vou entrar em detalhes, sobre moradores locais há mais de 80 anos, que
querem que eles saiam; não vou falar também do mosaico, que “retalha” a estação
em partes, onde em umas pode se fazer algumas coisas e em outras não. A “sustentabilidade”
é outro item da Fundação, também não vou falar nisso.
Mas vou falar do rio Guaraú. Esta é a razão principal desta
postagem. Com certeza é um rio único no mundo, já que após cerca de 1,5
quilômetros de sua foz, ele se divide em dois. Nesse ponto do rio, há uma placa
onde orienta a quem nele navega a turismo ou pesca, que deve pegar a direita do
rio, já que a esquerda, é proibido entrar, pois lá é Estação Ecológica
Juréia/Itatins.
No meu canto, fico a pensar: será que a F.Florestal, com sua
atuação ambientalista, ensinou os peixes a seguir pela esquerda para não serem
molestados pelos “mal falados” pescadores amadores?
Pois bem: à noite, "pessoas" armam redes na parte proibida, jogam tarrafas, pegam caranguejos, mariscos, ostras, caçam, colhem palmitos na serra, orquídeas e parasitas, etc.
E mais, na postagem falamos em andar pela praia e acampar.
Corrijo: não pode não, já que a Prefeitura de Peruíbe proibiu essa ação. Isso
ainda passa, mas dividir o rio em dois, é demais para minha cabeça. Só no Brasil mesmo. Infelizmente.
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