TAMBURUTACA
Também conhecido como “tambarutaca” e mais frequentemente
como “tamarutaca”, esse é um crustáceo cuja incidência se verifica constantemente
no Brasil. Vamos conhecê-lo melhor.
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As tamburutacas são crustáceos estomatópodes (providos de
três pernas ambulatórias, cinco pares de maxilípedes, olhos pedunculados,
abdome grande e muito comprido, telso em forma de placa denteada), marinhos,
vivem no fundo do mar na areia ou em cavidades. Pertencem à família científica
dos esquilídeos, que compreendem
quatro espécies do gênero Squilla e
outros.
Assemelham-se à lagosta, sendo que as características que
possibilitam a diferenciação entre ambas é o fato das tamburutacas apresentarem
três segmentos torácicos livres, além de serem desprovidas de antenas e
possuírem as três patas anteriores preênseis. O Dicionário de Morais registra
“tamaru”, abreviação não encontrada em outros autores, mas que sem dúvida é o
radical de origem tupi-guarani ao qual foi acrescentado o qualificativo “taca”,
ou seja: “que faz barulho”. Isto confere realmente com os hábitos das
tamburutacas, já que elas, assim como outros crustáceos, fazem ouvir estalidos,
muito semelhantes ao bater espaçado de castanholas.
Também apelidada de “lagarta-gafanhoto”, a tamburutaca é
espécie de porte avantajado, podendo atingir até 34cm de comprimento, embora
outras espécies pertencentes à mesma família não ultrapassem os 4cm. Trata-se
de espécie carnívora, e além dos sinônimos já citados aqui, a sabedoria popular
atribui ao bicho outro nome, senão engraçado, no mínimo interessante:
“mãe-do-camarão”.
Bibliografia
consultada:
Dicionário dos Animais
do Brasil (Rodolpho Von Ihering)
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