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O cervo do mangue ou galheiro é o maior entre os cervídeos
sul-americanos; chega a atingir 2m de comprimento e 1.10 a 1.30m de altura no
garrote. Distinguem-se dos outros cervídeos por possuírem nas patas
posteriores, pela parte de dentro e abaixo do garrão, uma glândula cutânea que
segrega uma substância graxenta, e pelos chifres, os quais são maiores, mais
grossos e também bifurcados em novas hastes que também se bifurcam, dando um
total de 4 pontas, que por vezes chegam a somar 6 , com ramificações menores
que saem da parte interna da haste basilar.
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As aspas são rugosas e percorridas por sulcos rasos até as extremidades.
O cervo do mangue exibe um colorido castanho vivo no verão, que passa bruno
mais claro no inverno As patas e focinho são pretos; a garganta, o ventre e as
parte interna dos membros são brancos. Somente os machos possuem chifres, que
caem pela primeira vez com intervalo de 12 meses e depois se alargam até os 20
meses. Seus cascos, alongados e providos de uma membrana interdigital, os
qualificam para viver em terrenos pantanosos.
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São ótimos nadadores e vivem em cerrados arbustivos perto de
cursos d’água e pântanos. A cria não nasce pintada como em outros cervídeos,
mas sim com uma coloração uniforme por todo o corpo. Nos primeiros meses, a
cerva-mãe só deixa o filhote mamar quando ela está deitada. Parece ser animal de
costumes variáveis, segundo sua sociabilidade: vêem-se indivíduos solitários,
tanto de um sexo como de outro, como também bandos regularmente numerosos. É
entre todos os cervídeos o que menos teme o homem e podem atacar furiosamente seus
inimigos. Quando fogem, o fazem com a cabeça para trás, para evitar que a
galhada enrosque no mato. Estão seriamente ameaçados de extinção.
Consultoria:
Fundação Parque Zoológico do Estado de São Paulo
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