O macuco é um dos mais belos pássaros de nossas matas, por
seu porte e elegância. Devido a essas características está quase em extinção,
pelo menos na Mata Atlântica. Vamos conhece-lo um pouco melhor
sábado, 27 de agosto de 2016
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
DICIONÁRIO ARUANÃ PEIXES DO BRASIL - JAÚ
Se fosse determinada uma classificação de peixes em relação a
seu porte, certamente, o jaú estaria entre os “pesos pesados”. Vamos conhecer
um pouco mais aquele que pode ser considerado o maior peixe do Pantanal.
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
D E N U N C I A.
Nosso leitor habitual deve estar estranhando o título desta
matéria. Mas apenas queremos provar o quanto é fácil se tornar um profissional da pesca.
Confira.
Publicado Revista Aruanã Ed.46 em 08/1995
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Revista Aruanã Ed. 75 – Publicada em 08/2000
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sábado, 13 de agosto de 2016
DICIONÁRIO ARUANÃ PEIXES DO BRASIL - JURUPENCÉM
Não há dúvida alguma de que este peixe é um Pimelomidae, ou
seja, da família dos populares “bagres”. Mas é um peixe muito especial. Vamos
conferir.
Ao procurar nos livros científicos informações sobre o
jurupencém, infelizmente encontramos dados como se seu nome fosse um sinônimo
de jurupoca, ou surubim-lima. Na verdade, esses livros não estão corretos, já
que nós pescadores, sabemos que tanto a jurupoca como o surubim-lima são peixes
diferentes do jurupencém. No entanto, a classificação científica de sua família
nos parece correta como um membro dos Pimelodidae.
Isto porque quem já pescou qualquer um dos três peixes acima citados sabe que
tanto no aspecto, como na coloração e tamanho, são espécies distintas entre si.
O jurupencém, também conhecido vulgarmente como boca-de-pato, tem hábitos
parecidos com os dois peixes citados. Em tupi-guarani, a tradução para seu nome
seria “boca partida ou quebrada”, e isto sim estaria mais próximo do aspecto
desse peixe. Sua coloração é parda em todo o corpo, com manchas e listras em
cor escura, quase preta. Tem barbilhões como todos da sua família, bem como a
barriga branca. Costuma estar no leito dos rios, sendo também seus melhores
locais de pesca as praias e os poços mais profundos. Suas iscas principais
serão sempre os pequenos peixes, tais como lambaris, sauás,
sardinhas-de-água-doce, piaus e até tuviras e minhocoçus. Por vezes, em locais
rasos, costuma atacar também as iscas artificiais, desde que essas passem ao
alcance de sua boca. Está presente em todos os rios da Bacia do Prata e da
Bacia Amazônica, portanto, em todo o território brasileiro. Um outro ponto onde
também deve ser tentada a sua pesca são as galhadas de margem, onde haja
relativa correnteza e pouca profundidade. O material para sua pesca pode ser o
de categoria leve, já que seu peso atinge pouco mais de um quilo. Assim sendo, uma
linha e bitola entre 0,25 e 0,35 milímetros está mais do que suficiente para
traze-lo com segurança às mãos do pescador. Uma pequena chumbada oliva (30
gramas), um pequeno encastoado de aço (não tanto por ele, mas pelo ataque
eventual de piranhas) e um anzol 1/0, e estaremos seguros para uma boa
pescaria. Dependendo da região do Brasil, é também conhecido pelos nomes
vulgares de jeripoca, braço-de-moça, boca-de-pato, boca-de-colher e mandiaçu.
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
FOLCLORE DO BRASIL - A CRIAÇÃO DO MUNDO
Entre muitas lendas dos índios carajás, encontramos esta
explicando a criação do mundo, que segundo eles teria se originado do furo das
pedras e com a ajuda de um urubu.
Os índios carajás são originários de um mundo subterrâneo,
ligado à terra apenas por um furo. Lá moravam os antepassados dos carajás, dos
javaés e dos xambioás. Viviam felizes e morriam de velhice só mesmo depois de
terem cansado de viver. Um dia, resolveram sair desse mundo subterrâneo para
percorrer a terra. Entretanto, um deles não conseguiu passar seu corpo pelo
furo da pedra por ser muito robusto. Ficou lá entalado. Os que estavam em
terra, ao regressar, trouxeram-lhe frutos, comida e galhos secos de árvore. Ele
observou e disse: “Não quero ir para este lugar. Aí as coisas morrem cedo.
Vejam os galhos secos das árvores. Voltem para nosso lugar, onde viveremos para
sempre”. Mas ele voltou sozinho para o fundo do buraco e os carajás ficaram em
terra. Alimentavam-se com raízes e frutos do mato. Casavam, tinham filhos, e
assim foram habitando a terra, que era completamente escura: não havia luz
nenhuma. Um dia um menino foi colher raízes no mato e machucou a mão nos
espinhos. Não enxergava direito naquela escuridão e pegou mandioca brava sem
ver. Comeu e passou mal. Os urubus foram se aproximando para beliscar o menino,
mas como ele ainda se movia, resolveram esperar. Um urubu-rei, de bico vermelho
e cabelo ralo, chegou próximo e disse: “Ele está morto”. Pousou sobre a barriga
do menino e ouviu-se um estalo... O menino agarrou o urubu-rei com as mãos. Ele
se debateu, esperneou, tentou fugir, mas estava seguro. O menino pediu enfeites
e o urubu respondeu: “Vou trazer”. Trouxe as estrelas do céu. O menino não gostou
porque continuava escuro: “Quero outro enfeite”. O urubu trouxe a lua. E o
menino respondeu: “Também não serve, ainda está escuro”. Então o urubu-rei
trouxe o sol. E o menino ficou contente porque tudo ficou claro. Era o dia. O
urubu-rei ensinou ao menino a utilidade de todas as coisas da terra, até que o
menino o soltou. Nisso, lembrou de perguntar ao urubu
qual era o segredo da eterna juventude. O urubu respondeu, mas infelizmente
estava voando tão alto que ninguém escutou. É por isso que, segundo os carajás,
ainda hoje nós envelhecemos e morremos.
Bibliografia
consultada: Brasil – Histórias, costumes e lendas – Alceu Maynard Araújo.
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
AVENTURA NO RIO PARAGUAI MIRIM
Mais uma vez, nossa equipe vai até o Pantanal viver uma
aventura em uma nova rota, que pode, agora, ser percorrida por todos os
pescadores amadores. Acompanhe-nos nessa narrativa e divirta-se. Vale a pena!
Destruição da floresta
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Pacu
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Tucum
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O dourado do tucum
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Publicado na Revista Aruanã ed. 56 em 04/1997
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terça-feira, 2 de agosto de 2016
ESPECIAL: UMA LINDA HISTÓRIA DE AMOR
Contamos aqui uma linda história de amor, na vida de um
pescador amador. Pelos motivos que se seguem, deixamos de identificar o
pescador. Mas ele ainda pesca e é um membro muito ativo de nossa comunidade.
Salve o amor e plagiando o poeta “que seja eterno enquanto dure”.
Lua cheia – A lua dos namorados - Foto
Kenji Honda
Que atire a primeira pedra àquele que nunca sentiu um grande amor. E o sentir no caso, é quase ter a certeza de que é o amor de sua vida. As vezes, o destino não quer que isso seja o futuro do casal e então, como começou, pode se dissipar calmamente, ou não, no decorrer do tempo. Nesse caso em específico, a Revista Aruanã teve uma pequena participação, mas bastante peculiar. Em principio engraçada e romântica, com o tempo tornou-se um pequeno problema, que foi facilmente solucionado pelo nosso personagem pescador, que saiu desse “enrosco” magistralmente, como todo bom pescador amador. Para que o personagem crie uma identidade fictícia, apesar de real sua participação, vamos passar a chama-lo de ROMEU. Pois bem, tudo começou em uma festa na cidade onde os dois moravam. Essa cidade fica bem perto das barrancas do grande rio Grande. O leitor imagine qual possa ser. Não é importante essa identificação. Do primeiro olhar, ao namoro e ao primeiro beijo, corações palpitavam mais rapidamente em nosso casal. Descobriam pouco a pouco seus segredos de uso e de costumes. Ficou ela sabendo que Romeu tinha na pesca amadora uma de suas outras paixões.
Que atire a primeira pedra àquele que nunca sentiu um grande amor. E o sentir no caso, é quase ter a certeza de que é o amor de sua vida. As vezes, o destino não quer que isso seja o futuro do casal e então, como começou, pode se dissipar calmamente, ou não, no decorrer do tempo. Nesse caso em específico, a Revista Aruanã teve uma pequena participação, mas bastante peculiar. Em principio engraçada e romântica, com o tempo tornou-se um pequeno problema, que foi facilmente solucionado pelo nosso personagem pescador, que saiu desse “enrosco” magistralmente, como todo bom pescador amador. Para que o personagem crie uma identidade fictícia, apesar de real sua participação, vamos passar a chama-lo de ROMEU. Pois bem, tudo começou em uma festa na cidade onde os dois moravam. Essa cidade fica bem perto das barrancas do grande rio Grande. O leitor imagine qual possa ser. Não é importante essa identificação. Do primeiro olhar, ao namoro e ao primeiro beijo, corações palpitavam mais rapidamente em nosso casal. Descobriam pouco a pouco seus segredos de uso e de costumes. Ficou ela sabendo que Romeu tinha na pesca amadora uma de suas outras paixões.
As “provas do crime”
Preferia ela sim, espera-lo de volta, cansado, mas satisfeito
pela pescaria, para cair em seus braços ansiosos e marcados pela sua ausência
temporária. Fato que pode ser comum mas não corriqueiro, este nosso casal, por
motivos que não vem ao caso, se separaram. Para se esquecer um grande amor,
nada mais efetivo que cansar o corpo e a mente, o que Romeu seguiu a risca –
pescou e muito nos meses subsequentes. Passado algum tempo, voltou a namorar e
agora sim com o verdadeiro amor de sua vida, que após namoro e noivado, casaram
e estão muitos felizes até hoje e já planejando aumentar a família. Como é
comum, além dos móveis e mobília nova, cada um levou para o novo lar, suas
coisas pessoais, inclusive da parte de Romeu, sua coleção da Aruanã. Mas de
repente, nosso herói imaginou se casualmente aquela edição 67 de Revista Aruanã
caísse em mãos de sua esposa. Aflito, já que a Aruanã tinha encerrado sua
publicação em 2001/2002, ficou difícil achar essa edição novamente, mesmo
tentando por diversos meios, sem o conseguir. Pescador que é, "achou” a
solução que o nosso leitor de agora pode verificar nas fotos que ilustram esta
postagem.
FIM - THE END
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