Podemos começar dizendo que se parece com uma “garça”. No
entanto, dependendo da região, vários sinônimos aparecem e, até sua designação científica
é complicada. Escolhemos a que mais se aproxima de nosso conhecimento visual
dessa ave, pela sua descrição. Confira
Este desenho de Von Ihering, a nós, é o que mais se assemelha.
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Jabiru-Moleque, Joãogrande, Magoari, Tabuaiaiá, Tapucaja,
Cauanã, Cegonha, Socó e Baguari, são alguns desses sinônimos encontrados em
livros sobre aves. Já em sua descrição científica encontramos designações como
família Ciconídeos, Ardeuidos, entre
outras. No entanto ao verificarmos sua descrição, pelos seus autores e pelas
nossas observações visuais desta ave, nos parece que está ultima é a que “mais
se aproxima”. Senão vejamos: mede cerca de 120m de comprimento. A cor no dorso
é cinzenta; a cabeça é preta no alto e de igual cor é o penacho da nuca; a
cara, o pescoço e o lado ventral são brancos; uma linha de penas pretas
percorre o meio do pescoço. De lindo efeito são as delicadas plumas que se
sobrepõem à plumagem comum. O bico é amarelo, as pernas pretas. Apesar de não
ter o feitio característico e só por ser pernalta grande, os letrados chamam
esta ave de “cegonha”, mas o povo sabe perfeitamente que o “João-grande” é uma
garça, pois basta reparar como traz o pescoço encolhido, ou antes, curvado em
S, o que as cegonhas não fazem. Só quando descobriu a presa – peixe, anfíbio ou
réptil – rapidamente ele distende o longo pescoço, para fisgar o bocado com a
ponta aguçada do bico. Encontrado em todo o Brasil, com maior frequência no Pantanal
e Bacia Amazônica.
NOTA DA REDAÇÃO: A descrição acima desta ave, depois de muita
procura, achamos uma que se assemelha ao que conhecemos no livro de Rodolpho
Von Ihering “Dicionário dos Animais do Brasil”
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