Crime ambiental é pouco para dizer o que o Governo do Estado
de São Paulo, está fazendo com a cidade de Ilha Comprida. O Valo Grande ou Mar
Pequeno, sendo aterrado com os resíduos do rio Ribeira, Manguezais morrendo com
os Aguapés, animais mortos boiando, destroços de árvores de todos os tipos, detritos vegetais, defensivos agrícolas,
metais pesados como mercúrio e chumbo (que chegam a durar centenas de anos),
águas barrentas durante grande parte do ano, impedindo a pesca amadora (principal fonte de turismo),
ausência de desova de peixes, crustáceos e moluscos. Essa é a realidade de uma
pequena cidade do litoral sul, em pleno século 21.
Perigo das redes na praia junto a crianças surfistas
Foto mostrada a um ex comandante da Polícia Ambiental que assim se expressou sobre ela: “essa ação não é crime ambiental, mas sim crime policial. |
Moitas de
mato trazidas pelo rio Ribeira
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Praias sujas
com vegetação
Dezenas de quilômetros de praia são afetadas por essa sujeira que passa pela barragem. |
“Opção” de
pesca
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O pedágio onde durante muitos anos, foi cobrado o valor de passagem para Ilha Comprida. Extinto no ano de 2014.
Muitos turistas pagaram durante anos esse pedágio para chegar
à Ilha Comprida. Porém, “um jeitinho à brasileira” foi então criado. Muitos que
alugavam casas e mesmo as pousadas copiavam uma – por exemplo – conta de água ou
energia elétrica e ao chegar à guarita mostravam a tal conta, passando-se por morador, e passavam gratuitamente. Essas cópias eram fornecidas pelos "locadores".
O recibo de pedágio, foi criado para ser cobrado aos veículos que usavam
a ponte do Mar Pequeno, que construída, serviam aos munícipes da Ilha. Foram
criadas duas leis, a saber: Lei nº284 de 08/11/99, criando uma empresa Bi
Municipal promulgada por Décio Ventura prefeito da Ilha Comprida, para acabar
de pagar a construção da ponte, obra da Construtora Tardelli S/A. Do lado de
Iguape, o prefeito Jair Yong Fortes, cria pela Lei nº1554/99 a sua empresa Bi
Municipal, para tornar a cobrança do pedágio dentro da legalidade. Só que há um
pequeno detalhe nessas duas empresas: A Ilha Comprida usava os recursos do
pedágio para poder acabar de pagar a construção da citada ponte. Após o pagamento e quitação junto a Construtora Tardelli, que a bem da verdade diga-se que essa dívida era de Iguape e não da Ilha Comprida. A ponte foi inaugurada no ano 2.000. Iguape continuou com a cobrança do pedágio, sendo então dividido os lucros líquidos do mesmo em 50% (Cinquenta
por cento) para cada município. Essa cobrança durou um bom tempo, ou seja até meados de 2014. Nesta afirmação há controversas, já que alguns desmentem, outros dizem ser verdadeira. A LEI Nº 337
DE 22 DE DEZEMBRO DE 2.000 de autoria da Prefeitura de Ilha Comprida esclarece as dúvidas a respeito.
Ilha Comprida deveria ser o Paraíso da Pesca de Praia ! Políticos e "politicas são uma praga! Orando para que o bom senso (se é que existe) desses "políticos" um dia qualquer (quando?) passe a funcionar!
ResponderExcluirCom certeza Ir.: Reginaldo. O próprio Estado de S.Paulo, faz a burrice e ao mesmo tempo - condenado em 2ªInstância - tenta brecar a justiça com recursos judiciais contra o fechamento. E pelo jeito isso ainda vai longe, já que a cada ação, uma nova desculpa é apresentada. Se não pudesse ser pior ela piora e muito quando se vê que a mesma está pronta, faltando apenas o guindaste para colocar e fazer funcionar os Stop Logs, que no caso de uma grande enchente, libera então a água para passar pelo Mar pequeno. Uma espécie de piscinão usado em São Paulo - Capital. Simples assim e o Mar pequeno voltará a ser o que era, com água salgada. TFA
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