Encontrada durante todo o ano pelo pescador amador, a
cachorra é um peixe bastante esportivo, oferecendo lances de verdadeira emoção
ao ser fisgada, embora sua carne não seja das mais apreciadas.
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Com este nome apontam-se várias espécies de água doce que
possuem rica dentadura, afiada e uniforme. A cachorra, cujo nome científico é Roebodes senodon, possui, além dos
dentes afiados, dois dentes proeminentes na mandíbula inferior, que chegam a
medir mais de 3 cm. Seu focinho é aguçado e o pré-maxilar avança mais do que a
mandíbula, dando-lhe um aspecto de um cachorro, daí seu nome vulgar. Os índios
da Amazônia chamavam este peixe de iauarana, que em tupi guarani significa
“parecido com o cachorro ou jaguar”. Esta espécie está distribuída por toda a
Bacia Amazônica e Bacia do Prata, preferindo as corredeiras dos rios, onde
aliás é mais facilmente encontrada. Pode atingir mais de 18 kg e chega a medir
1.30 m de comprimento. Este peixe alimenta-se de zooplâncton quando na fase
larval, de larvas de insetos quando alevino e torna-se carnívoro quando adulto.
As melhores iscas para sua pesca são justamente os pequenos peixes (lambaris,
piavas, piaus, etc), que habitam as mesmas águas, além de fisgar também em caranguejos,
camarões e na popular minhoca. Na pesca com isca artificial, pode-se usar
colheres, spiners, jigs e plugs de meia-água de tamanho médio. O equipamento
mais indicado para pescar está espécie é o de categoria média a pesada, vara
com molinete ou carretilha e linha de bitola 0,45 e 0,70 mm. No caso de linhada
de mão, aconselha-se a usar linha de bitola um pouco mais grossa. Deve-se ainda
utilizar empates de aço tanto no caso de pesca com isca natural como
artificial. Possui muitos sinônimos, tais como: cigarra, peixe-cachorra,
peixe-cadela, peixe-cigarra, pirapucu, saicanga, saranha, timbiú, etc.
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