Fase aguda – Na fase aguda, são sinais precoces o
chagoma de inoculação e o sinal de Romaña. O primeiro assemelha-se a um
furúnculo, que se forma no próprio local da penetração do agente da doença (Tripanosoma cruzi).
O sinal de Romanã é um edema (inchação) das pálpebras de um
só dos olhos, e que embora não apareça em todos os casos, tem grande valor
diagnóstico por ser específico da enfermidade. Afora isso, nesta fase costumam
surgir: febre prolongada, baixa e contínua, mal estar, falta de apetite,
aumento do baço e do fígado, que tendem a regredir espontaneamente em algumas
semanas. No entanto, em crianças de baixa idade, o quadro pode se agravar e
levar à morte. Com maior frequência
porém, não há qualquer manifestação clínica da doença e a fase aguda passa
desapercebida.
Fase indeterminada – Após a fase aguda, há um longo
período de anos ou até toda a vida, em que o individuo, mesmo com a infecção,
não apresenta nenhuma evidência clinica da doença. Em alguns casos, e não se
sabe ainda ao certo o que determina isso, a doença evolui à fase crônica.
Fase Crônica – É caracterizada pelo comprometimento
de alguns órgãos, como coração, esôfago e intestino. Por isso se distingue uma
forma cardíaca e uma forma digestiva na fase crônica da doença de chagas.
Quando o coração é afetado, as lesões ou sua expressão clínica são muito
diversas, com uma grande variedade de sinais e sintomas. Pela ordem de
frequência, ocorrem: palpitação falta de ar e cansaço, edema (inchação), dor no
peito, tosse, tontura. Pode haver ainda a morte súbita de pessoas aparentemente
sadias, por parada cardíaca, quase sempre na faixa dos 20 a 50 anos. Quando o
aparelho digestivo que é atacado, há um aumento localizado no calibre do
esôfago ou porções finais do intestino, causando o “mal do engasgo” ou do
“entalo”. Pode haver então: dor com a ingestão de alimentos, regurgitação,
soluço, tosse, prisão de ventre, dor abdominal.
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