Nesta edição, a equipe Aruanã percorreu os 650 km de extensão
do rio Miranda, no Pantanal. Confira mais esta maravilhosa aventura.
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A equipe Aruanã.
Saímos de São Paulo no dia primeiro de abril e em nossa
companhia estava, além do Kenji, nosso fotografo, o Valdecir José Luís, diretor
da Metalglass, cujos barcos iríamos usar nesse novo trajeto. Havíamos marcado
com o Orozimbo, da Pantanal Tours, um encontro em uma churrascaria na cidade de
Anastácio, junto a Aquidauana, onde três companheiros iriam fazer parte desta
aventura. Chegamos à cidade às 19:00 h, após percorrer 1.230 km desde São
Paulo. Cansados, só nos restou jantar e aguardar os companheiros, que haviam saído de Corumbá após o almoço. Não demorou muito e eles se juntaram a nós no
churrasco. A primeira providência, após o jantar, era procurar um hotel para
“descansar o esqueleto”, já que no dia seguinte iríamos começar a aventura.
Como a pressa é inimiga da perfeição, e a procura pelo hotel foi rápida e
rasteira, o primeiro que apareceu foi onde nos hospedamos. Era um hotel de seis
estrelas, já que podíamos apreciá-las pela janela do “apartamento”. As aspas
são propositais, pelo que vamos descrever a seguir. Comecemos pelo ar
condicionado, que não tinha a tela da frente e fazia um barulho que mais
parecia um Boeing em plena decolagem. Mas a parte mais engraçada estava
reservada ao banheiro da “suíte”.
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O equipamento utilizado na aventura.
Em se estando na bacia, recebíamos nas costas um jato de
água, proveniente de um furo na caixa de descarga logo acima da mesma bacia. Ou
seja, era a mistura de privada com bidê. Como o jeito era improvisar, usamos a
o assento para sentar e a tampa para proteger as costas do jato de água que
jorrava continuamente. Comentei que estávamos começando bem essa nova aventura.
Na cama, um colchão que, a julgar pelo relevo, já havia enfrentado muitas
batalhas, tais eram os calombos espalhados em sua superfície. E assim passamos
a noite. Pela manhã (não vou nem comentar como era o café) saímos para as
compras em geral. Com tudo comprado fomos para um local conhecido como Vinte e
Um, que fica na estrada que liga Anastácio a Porto Murtinho, exatamente no km
21. Dali se pega uma estrada de terra que leva à cidade de Bonito. Após 30 km,
chegamos à ponte sobre o rio Miranda. Descemos os barcos e após carrega-los
iríamos definitivamente começar a aventura.
Integravam agora nossa equipe o Renato (filho do Orozimbo), o piloteiro
Damião e o cozinheiro Agnaldo, ambos residentes em Miranda.
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Tranqueiras do rio Miranda.
O Orozimbo não foi, já
que estava cheio de problemas para resolver, mas mandou seu filho para
representar a Pantanal Tours. Despedimo-nos dele, que ficou na margem a acenar
enquanto nos afastávamos. Eram 11 horas da manhã do dia 2 de abril. Além dos
dois Karib 500, estávamos usando dois motores Suzuki 30 HP, sendo um de partida
elétrica e outro de partida manual. Motores roncando, começamos a descida. Esse
trecho do Miranda, senão perigoso, pode ser classificado como problemático, já que
há muitas pedras, muitos baixios, galhadas no meio do rio e deve ser navegado
com muito cuidado e devagar. Sua topografia em nada lembra o Pantanal, já que é
um trecho de rio com barrancos altos de terra firme, onde a vegetação principal
é formada de bambus. Navegamos por cerca de 40 Km e resolvemos parar em uma
praia de barranco de areia, onde montamos o primeiro acampamento. Montamos
nossas barracas tipo Iglu, da Coleman e descarregamos a tralha toda de um dos
barcos (que iria servir para as pescarias), além de montar a barraca de cozinha
e instalar o gerador da Suzuki.
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Barrancos com bambu.
Em frente ao nosso acampamento, algumas galhadas de bambu
dentro da água evidenciavam a toda hora o barulho dos peixes. Enquanto o
cozinheiro começa a preparar o jantar, saímos para pescar, usando minhocoçu
como isca. Até ao anoitecer, havíamos fisgados vários peixes, tais como
pintados, jurupocas, jaús pequenos, palmitos, mandis e uma esmagadora maioria
de armaus, ou se preferirem, abotoados. Vez por outra víamos evoluções de pacus
e dourados. Veio a noite e após o jantar, foi hora de nos recolhermos às
barracas para um merecido descanso. Havíamos levado uma barraca para cada
membro da equipe, mas estranhamente o Damião e o Agnaldo preferiram dormir na
mesma barraca, já que além de amigos são cunhados. Desligamos o gerador e o
silêncio tomou conta do acampamento. Pelo menos por um breve período, já que da
barraca dos dois vinha uma conversa animada, onde o assunto principal era sobre
as “moçoilas” da cidade de Miranda.
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Jurupoca.
A princípio, o volume
da conversa estava baixo, mas com a animação do assunto e a empolgação, foi
aumentando até que ninguém mais conseguia dormir naquele acampamento. Essa
conversa se prolongou por cerca de uma hora, tendo agora nossa participação,
para saber de algum detalhe mais interessante ou algo que nos chamasse a
atenção. Apelidamos a barraca dos dois de “gaiola das maritacas”, tal era
algazarra que faziam. Finalmente, após falaram mal e bem da mulherada toda,
pegaram no sono.
SEGUNDO DIA: 3 DE ABRIL
Amanheceu e precisamos acordar o cozinheiro para fazer café.
Este, muito sem graça, disse que estava muito cansado e que havia perdido a
hora. Após o café, saímos para pescar e mais uma vez fisgamos jaús pequenos,
pintados, jurupocas e alguns pacus prata. A nota maior fica por conta de um jaú
grande que escapou (o maior sempre escapa), já que uma linha de bitola 0.60 mm
não foi suficiente para segurá-lo. O sol era intenso e antes do almoço o jeito
foi ficar dentro do rio, em um banho que demorou mais de duas horas.
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O primeiro acampamento.
Felizmente, veio uma bela trovoada, que serviu para refrescar
um pouco. Calculamos cerca de 40 graus à sombra. No almoço, churrasco de
costela, arroz e salada. À tarde, saímos para pescar e fisgamos as mesmas espécies
de peixes. Veio a noite e a novidade maior foi um eclipse da lua muito bonito. Dormimos
cedo, já que no dia seguinte iríamos seguir viagem pela manhã. Nessa noite,
felizmente, a “gaiola das maritacas” permaneceu em silêncio.
TERCEIRO DIA: 4 DE ABRIL
Amanhece um dia muito bonito e com muito sol. Após a secagem
do sereno nas barracas, desmontamos tudo e carregamos os barcos, sendo que o
café nesse dia saiu cedo. Exatamente às 09h30, os Suzukis foram ligados e
começamos a descida. Nosso destino agora era a cidade de Miranda. Navegamos
direto até as 15h00, quando chegamos ao Hotel Beira Rio. Nesse trajeto, o rio
ainda mantém os mesmos barrancos altos com bambus. Passamos por alguns
afluentes do Miranda, todos na margem esquerda de quem desce. São eles: rios
Espirito Santo, Chapena e Betione. Depois do rio Betione, a vegetação começa a
mudar um pouco e começam a aparecer algumas árvores.
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A beleza da fauna da região – Baguari.
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Hotel Beira Rio.
Chamou-nos a atenção em especial o lixo existente no rio, composto
principalmente por garrafas plásticas, latinhas de cerveja e detritos em geral.
Descemos nesse trajeto aproximadamente 150 km e gastamos até aqui cerca de 120
litros de combustível. De acordo com nossa experiência, conseguimos perceber
que esse trecho do rio é excelente para quem quer pescar peixes de couro
(enquanto a água está turva, como estava) e quando a água fica limpa (isso
acontece por volta de maio e junho), torna-se excelente para pacus e dourados.
No Beira-Rio, o Roberto nos esperava. Logo depois chegou o Toninho do
Beira-Rio, seu pai. A bem da verdade, deve ser dito que ele é o pioneiro na
implantação de hotéis pesqueiros na região do Miranda. Pernoitamos no hotel e
sentimos como é bom comer em um restaurante, tomar um banho de chuveiro e dormir
numa cama macia e em um quarto com ar condicionado. Da parte do Toninho e do
Roberto, tivemos autorização para mencionar que aos futuros aventureiros, o
hotel fornece itens de infraestrutura como gasolina e gelo, além da hospedagem,
se houver vaga.
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Pintado.
Reabastecemo-nos dessas comodidades no hotel. Só para citar,
o Beira-Rio fica em Miranda, na beira do rio, conta com quinze apartamentos
completos e seus telefones para reservas são (067) 242-1262 e 242-1476 (NR: Devemos atualizar tais números). Esse hotel conta
ainda com um posto avançado chamado de “flutuante”, na junção do rio Aquidauana
com o Miranda, o qual por certo iríamos encontrar pois estava em nosso
percurso.
QUARTO DIA: 5 DE ABRIL
Exatamente às 8h30, despedimo-nos do pessoal do Beira-Rio e
reiniciamos nossa viagem. Após meia hora da saída do hotel, cruzamos no rio com
um enorme cardume de lambaris que, à nossa passagem, davam saltos para o ar,
sendo que vários peixinhos caíram dentro do barco. Mais 15 minutos de descida e
cruzamos por baixo da ponte da Estrada de Corumbá/Miranda. Lentamente a
paisagem começa a mudar e após hora e meia, já se pode ter certeza de que se
está em pleno Pantanal. Começam a aparecer os primeiros camalotes e muitos pássaros,
tais como biguás, baguaris, garças, socós e até um isolado tuiuiu.
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Piraputanga.
À esquerda passamos pela foz do rio Salobra e à direita
chegamos finalmente ao Aquidauana. Do Beira-Rio até à foz do Aquidauana foram
seis horas de navegação. Na confluência desses dois rios há um posto da Polícia
Florestal de Mato Grosso do Sul, onde dois policiais são os únicos responsáveis
pela fiscalização. Subimos mais ou menos 500 metros no Aquidauana e encontramos
um belo local para nosso segundo acampamento, em meio a uma mata de acuris
(espécie de coqueiro nativo). Novamente montamos o acampamento, deixando barcos
livres para podermos pescar. Fisgamos nessa etapa alguns dourados, piraputangas
e até uma raia. Mas a grande maioria de peixes era de pacus, que fisgamos na
modalidade de batida, usando tucum como isca. Por baixo, devemos ter fisgado
mais de cem peixes dessa espécie, que foram todos liberados de volta às águas,
com exceção de quatro que serviram para nossa alimentação. Tudo isso aconteceu
no fim de tarde que nos restava. Até aqui havíamos gasto mais de 120 litros de
combustível no percurso e mais 20 litros com as pescarias. Veio a noite
tranquila e mais uma vez a “gaiola das maritacas” permaneceu em silêncio.
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Jaú.
QUINTO DIA: 6 DE ABRIL
Após uma noite sob a maravilhosa lua cheia, acordamos cedo,
já que nossa intenção agora é subir o Aquidauana até a barra do Touro Morto.
Fizemos isso e após meia hora de barco, chegamos à barra desse belíssimo rio.
Ao contrário do Aquidauana, que ainda estava com a água um pouco turva, o Touro
Morto tinha suas águas completamente limpas e transparentes. Foi aí que tivemos
uma visão surpreendente: o “ranchinho” de pesca do ex-governador de Mato Grosso
do Sul, Pedro Pedrossian. Sua Excia. deve estar pescando muito bem por ali. Na
barra, cardumes de piraputangas fazem a maior algazarra na água, dando caça aos
lambaris e sauás. Fisgamos algumas e há muito tempo não víamos peixes dessa
espécie e com esse tamanho, já que alguns pesavam perto de 1,5 kg. Com o Damião
pilotando nosso barco, descemos eu e o Kenji batendo pacus. No outro barco, o
Renato e o Valdecir faziam a mesma coisa. Pois bem, em uma descida de
aproximadamente um quilômetro, fisgamos mais de 40 pacus nos dois barcos, sendo
alguns de bom tamanho, mas a grande maioria abaixo do tamanho permitido.
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O segundo acampamento.
Todos os peixes foram
soltos. No trajeto de volta fisgamos ainda alguns dourados, junto a paus caídos
que formam pequena corredeiras (uma boa dica), onde jogávamos nossas iscas
artificiais. Voltamos ao acampamento e após o almoço a diversão era, com varas
telescópicas, ficar fisgando iscas. Sauás, piaus-três-pintas, piranhas,
pirambebas, lambaris e piraputangas não dão tempo nem para a isca afundar. À tarde
saímos novamente para pescar e os peixes foram os mesmos, tanto na quantidade,
como no tamanho e nas espécies. Desta feita, seguramos um pacu e um dourado, já
que o Damião disse que ia assar um peixe na folha de bananeira pantaneira. A
receita é simples e vale a pena experimentar, já que o dourado ficou
simplesmente sensacional. Abre-se e limpa-se o peixe somente tirando as
vísceras. Faz-se um tempero com sal e limão e coloca-se um pouco de tomate e
cebola a título de recheio. Embrulha-se o peixes nas folhas de bananeira (que
na verdade não são de bananeira, mas de uma vegetação muito semelhante) e
põe-se direto sobre a grelha. Sabe-se quando um lado está assado, já que o rabo
do peixe vira para cima.
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Rio Touro Morto.
Vira-se o peixe e aguarda-se o rabo fazer a mesma coisa do
outro lado. Pronto: está assado. Tira-se o peixe do fogo e agora com uma faca,
tira-se as folhas queimadas pela brasa e o couro do peixe. Assim está pronto
para ser consumido. Veio a noite e só nos restava dormir. A “gaiola das
maritacas” fez um pouco menos de silêncio, mas foi coisa passageira. O cansaço
estava falando mais alto.
SEXTO
DIA: 7 DE ABRIL
Lembramos logo cedo que era domingo de Páscoa. Bem diferente
de outros anos, já que por certo o coelhinho não iria nos encontrar perdidos
naquele mundão. Mesma rotina, café e depois saída para a pescaria. Êta, vidinha
dura! Resolvemos subir o Touro Morto e o fizemos por cerca de uma hora
aproximadamente. No rio nota-se a presença de pacus, dourados e piraputangas.
Voltamos batendo pacu e vez por outra lançamos mão da vara de carretilha com isca
artificial quando algum lugar de corredeira nos chamava a atenção. Fisgamos
vários peixes das três espécies.
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O “ranchinho”.
Voltamos para o acampamento, almoçamos e ficamos brincando
com as iscas. À tarde resolvemos entrar nos campos atrás dos pacus. Não deu
outra. Como desconfiávamos, os peixes maiores estavam lá. Fisgamos alguns pacus
com mais de 5 kg, no sistema de batida e usando o tucum como isca. No
horizonte, uma grande nuvem negra, vários raios e trovões faziam ameaças, sendo
que a princípio não nos incomodamos já que a nuvem estava longe. E continuamos
naquela vidinha de bater pacu. A nuvem vinha se aproximando e vez por outra
dávamos uma olhadinha na cor do céu, até que alguém falou: “ô gente, não é
melhor irmos embora?”. Dito e feito. Recolhemos as varas e tome motor roncando.
Como o rio tem muitas curvas, às vezes a chuva dava a impressão de que ia
desviar e em outras vezes parece que estamos entrando direto nela. Não deu
outra: quando faltava mais ou menos um quilômetros para chegarmos ao
acampamento, o mundo desabou. Quando o barco parou, estávamos molhados até os
ossos e aí, mais uma vez, a exemplo de outros acampamentos, vem a frase da
velha música: “nossas roupas comuns dependuradas na corda, qual bandeiras
agitadas, parecia um estranho festival...”.
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Dourado e pacu.
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Sequência da pesca do pacu.
A noite, chegou e o cardápio desse jantar foi um belo
churrasco. Antes de dormir arrumamos tudo já que logo cedo iríamos partir para
a última etapa da viagem rumo a Corumbá.
SÉTIMO
DIA: 8 DE ABRIL
Amanheceu e a tarefa agora era desmontar as barracas,
carregar os barcos e partir. Fizemos isso às 7 horas da manhã. No caminho
passamos pelo flutuante do Beira-Rio, onde o Sr. Reginaldo nos brindou com um
café. Seguimos viagem e por volta das 9 horas estávamos no Passo da Lontra.
Nossa base agora era o Pesqueiro do Tadashi. Nesse trajeto, passamos os rios
Negrinho e Vermelho, todos à direita de quem desce. Passamos também a ponte que
liga Miranda a Corumbá. Gastamos cerca de 45 litros de gasolina nesse percurso.
O Tadashi estava nos esperando e nos reabasteceu de gasolina. Com sua
autorização citamos também o seu pesqueiro como base para gasolina, gelo e hospedagem
(se houver vagas). Para os futuros aventureiros aqui vai a dica: o pesqueiro é
de propriedade do Tadashi Kaminice Jr.
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Piau-três-pintas.
E fica situado 50 metros antes da ponte que liga Miranda ao
Porto da Manga e seu telefone para contatos é (067) 422-3194. (NR: esse número deve ser atualizado). Despedimo-nos
do Tadashi após um gostoso suco de laranja, café, pão de queijo e continuamos a
descer o rio Miranda. Exatamente às 13h00 estávamos em sua foz com o rio
Paraguai. Pegamos à direita e às 15h00 chegamos a Corumbá, fim de mais esta
aventura. Nesse ultimo trecho gastamos cerca de 115 litros de combustível.
AGRADECIMENTOS
Queremos agradecer ao Orozimbo Decenzo da Pantanal Tours, ao
Antonio Pereira Lima (Toninho) e seu filho Roberto, do Hotel Beira-Rio, ao
Tadashi Kaminice Júnior, do Pesqueiro Tadashi, à Metalglass Industria e
Comercio Ltda, à Suzuki Outboards, à Motul Óleos lubrificantes e principalmente
aos amigos Valdecir, Renato, Kenji, Damião e Agnaldo que foram nossos
companheiros em mais essa aventura. Por certo, sem a ajuda dessas pessoas, esse
roteiro não teria tido o mesmo sucesso. Muito obrigado a todos.
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Publicado na Revista Aruanã ed.51 em 06/1996.
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Rio Miranda, um dos que mais conheço do Pantanal principalmente esta região do 21 até sua foz. Era o rio Mondego ( chamado assim pelos paraguaios) que o subiram até Miranda durante a guerra do paraguai ( 1870 ). Entraram pelo Aquidauana e foram até Anastácio.Pesquei muito e os conheci pela primeira vez me hospedando no Beira Rio onde fiquei amigo do Toninho e do Roberto. Revivi diversos lugares pela sua narrativa. abços
ResponderExcluirÉ isso aí Kuringa. Como sempre, seus comentários enriquecem nossas postagens. Quando digo que o que o citado "21" é onde descemos os barcos, visto que a época era de vazante, foi porque, não dava para ir mais acima, de tão raso que estava o rio. Mas o Miranda vem de longe... muito longe. Abraço amigo e companheiro.
ExcluirToninho, reler essas matérias é uma viagem no tempo, pois fui um privilegiado por ter conhecido esses locais.Como sempre, matérias muito bem feitas, que nos colocam nos locais da pescaria. Grande abraço.
ResponderExcluirObrigado Marcão: O rio Miranda era sem dúvida, a primeira parada à quem ia conhecer o Pantanal. Bonito rio, bons peixes e fauna rica eram os predicados do Miranda. Abraço
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