Nesta edição vamos
conhecer um parente muito especial do tubarão, que tem no formato de sua cabeça
o principal detalhe a distingui-lo
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Denominado cientificamente de Sphirna makaran e pertence à família Sphynidae, o cação-martelo é considerado
o gigante do gênero, pois chega a alcançar o tamanho de 5,5m. A expansão
lateral sobrepassa a dos seus congêneres. Realmente, na parte dianteira deste
animal, insere-se uma cabeça que se dilata para a esquerda e para a direita,
salientando-se do corpo de um lado e do outro, à maneira de um martelo cravado
em seu cabo. Em cada extremo desta
dilatação, os olhos estão inseridos, dando-lhe um aspecto um tanto sinistro.
Tem o dorso acinzentado e o ventre branco-amarelado na parte inferior. A
nadadeira caudal é grande, sendo o lóbulo inferior duas vezes e meia menor que
o superior. Sendo parente do tubarão, é considerado como uma espécie agressiva.
Seus dentes são serrilhados e alimenta-se de peixes, lulas e crustáceos. Quando
nada à superfície da água, o cação-martelo deixa ver sua nadadeira dorsal.
Estes peixes são encontrados em todo o litoral brasileiro, podendo ser pescado
durante todo o ano, diminuindo sua incidência no verão. Sua carne é considerada
boa ou, ao menos, melhor do que qualquer outro congênere. Por outro lado, o
óleo do fígado desta espécie revelou-se aos que o estudaram, de 35 a 40 vezes
mais rico em vitaminas, que o óleo de fígado de bacalhau. O material para a
pesca do cação-martelo deverá ser aquele considerado dentro da categoria média
a pesada ou seja: vara com molinete ou carretilha, linha 0.40 a 0.70 mm e
anzóis números 1/0 a 8/0. É conveniente usar empate de aço. São sinônimos do
cação-martelo: cambebá, carnuda, cambeca, peixe-canga, martelo.
Bibliografia
consultada: Nossos Peixes Marinhos (Eurico Santos)
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