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Uma famosa marca
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Se nós pescadores amadores tivermos o cuidado de analisar o
nosso material de pesca, isentos de qualquer paixão, preferência ou marca,
vamos chegar a algumas conclusões corretas para definir porque eles existem e
estão em ofertas nas lojas de pesca.
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Porta varas Yamato
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Vara com “pistol grip”
Qual é de nós que não tem conhecimento de nomes que definem
as grandes marcas de materiais de pesca. Vamos citar alguns mais conhecidos e
evidente que não todos, já que isso é uma tarefa quase impossível e que iria
tomar muito espaço e com certeza iríamos esquecer alguns e, tal esquecimento
iria gerar criticas. Citemos por exemplo Berkley, Mitchel, Daiwa, Abu,
Gamakatsu, Fenwick, entre outros. Pois bem, nos bons tempos quando havia algum
lançamento de produto dessas ou de outras marcas famosas, o pescador amador,
movido mais por paixão acumuladora do que pela razão, comprava o tal
lançamento. Na época, os equipamentos ainda eram originais de seus países de
origem e se destacavam os americanos, franceses, suecos, japoneses, alemães e
alguma coisa “made in China”, o que, NA ÉPOCA, na era muito confiável, por ser
de fabricação no quesito materiais, duvidosos. Hoje isso é diferente, pois os
chineses fabricam boas coisas e isso se consegue ver, principalmente nos
preços.
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Conjunto leve, médio e pesado Fenwick
Um mesmo produto e do mesmo tipo e marca, pode ter uma
variação em seu preço de algumas centenas de dólares, o que mostra a qualidade
de um ou outro produto. Exemplo: o molinete “X” da marca “Y” pode ter um preço,
digamos de R$100,00 e o mesmo molinete “X” da marca “Y” pode ter um preço de
R$1.400,00. Evidente está que essa diferença de preço, tem suas justificativas.
Mas não é sobre isso que queremos falar já que o título desta postagem chama a
atenção para fatos e argumentos. Vamos tentar explicar onde queremos chegar e
de preferência, usando o bom senso. “É comum aparecer nas redes sociais fotos
onde aparecem os materiais mais antigos, com observações tais como, “era muito
usado”, tive um desses”, “estão comigo ainda originais”, “estão muito bem
guardados”, etc. Ao vermos essas expressões nostálgicas, parece que os materiais
comentados, estão completamente ultrapassados e que não mais servem nas
pescarias, estando a eles reservados, um canto na prateleira para ficarem
guardados. Ledo engano. Talvez tais equipamentos, mesmo antigos, ainda tem seu
uso em pescarias e são até, digamos, muito melhores do que os novos, ainda nas
lojas de materiais de pesca.
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Vara com cabo de cortiça
Vamos citar apenas um exemplo disso e certamente contamos com
a experiência e inteligência do pescador, para que, se quiser, cite outros exemplos,
já que eles existem. Vamos falar das varas de cabo curto ou se preferirem das
varas “pistol grip”. Traduzindo ao pé da letra, “pistol” significa pistola e
isso talvez pelo formato do seu cabo. Já “grip” tem várias palavras que se
encaixam e muito bem no caso. Vamos usar uma: “agarrar firmeza”. Teríamos então
no nosso idioma pátrio, uma tradução básica de agarrar com firmeza o cabo da
pistola, no caso o tal formato do cabo da vara. Agora a pergunta: porque fábricas
famosas lançaram tal formato de cabo de vara em suas hastes? E, não foi uma,
mas praticamente todas elas, tinham suas varas com esse tipo de cabo. Neste
ponto sou obrigado a emitir minha opinião e aceito criticas ou correções,
mostrando que e se, estou enganado. Não existe veja bem, até hoje, nenhuma vara
com esse cabo, que trabalhe melhor uma isca de superfície em imitação de um
peixe em fuga, nos chamados “rápidos” tipo sticks, zaras, plugs dentre outros e
com ação rápida.
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Vara com cabo médio
O cabo curto não atrapalha, não enrosca, não sai da mão, o
cabo é anatômico e perfeito. O detalhe é que, ao se fisgar um bom peixe, era inevitável
ter-se que levar o cabo a altura do peito e nele apoiar, para poder trabalhar a
presa. Isso até poderia ser considerado um defeito, se não fosse a qualidade
para o qual foi criado. Pouco tempo depois, lançaram um cabo um pouco mais
comprido, em feltro ou cortiça, que dava a segurança do apoio do antebraço,
para lutar com o peixe. Era mais fácil e seguro, mas não tão perfeito quanto o “pistol
grip” no trabalho das iscas de superfície. Podíamos citar outros tipos de
material mais antigos e que, alguns não entendiam porque as fabricas lançavam
suas novidades.
Quantas vezes eu vi, pescadores passando Araldite, para conservarem a cortiça
dos cabos e não para perceberem que a cortiça tinha por finalidade dar maior
segurança ao pescador na hora do arremesso. Muitos cabos untados com esse tipo
de cola fizeram o pescador perder seu equipamento, já que escorregavam da mão
e, em se estando em um barco, ver-se ele mergulhar na água. Perda total. E, vou
parar por aqui, evidente deixando a cada leitor, que conte seu caso, onde um
equipamento original foi mudado para “melhorar seu desempenho”. Abraço
a todos
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Bem... hoje tem "especialistas"em "tunar" varas, molinetes e principalmente carretilhas que realmente melhoram o desempenho final do produto.MAS a maioria "tuna"seus equipamentos para "Personalizá-los...por pura Vaidade
ResponderExcluirConcordo com você Reginaldo, em gênero, número e grau. Mas faço ainda uma pouco mais. Desafio aos chamados "especialistas", que trabalhem uma isca de superfície, com uma vara de cabo longo, ao invés de uma com "pistol grip" (não gosto do termo). Vão se enroscar todos e não irão conseguir trabalhar uma isca com perfeição. Abraço
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