O nome faz jus à
espécie: de um colorido azulado, com o ventre prateado e manchas pretas abaixo
das nadadeiras, este é um belo peixe da água salgada, bastante esportivo e
apreciado pelos pescadores amadores.
O bonito, cujo nome científico é Euthynnus alleteratus, é encontrado em todo o litoral brasileiro,
principalmente nas águas do nordeste e do sudeste. Pode atingir 60 cm de
comprimento, com peso variando entre 3 e 6 kg, embora já tenham sido
encontrados exemplares com mais de 10 kg. Seu aspecto geral se assemelha à
cavala, ao serra e à albacora, tanto que os americanos o chamam de “falsa
albacora”. Todas estas espécies são parentes do atum, e no Brasil o bonito
também é chamado de “atum brasileiro”. O melhor local para a pesca do bonito é
em alto mar, ao longo do ano todo. No entanto, por se tratar de peixe de águas
tropicais e subtropicais, sua maior incidência ocorre durante a primavera e o
verão, quando está bastante ativo. O equipamento recomendado para a pesca do
bonito é o de categoria média, composto por molinete ou carretilha, linha de
bitola entre 0.35 e 0.45 mm e anzóis médios. Se pescado com linha de mão,
aconselha-se usar as de bitola mais grossa, entre 0.80 a 1.20 mm. Como isca
natural, pode-se utilizar sardinha, parati, camarão e lula. Para a modalidade
de corrico, aconselha-se a usar como isca natural o popular farnanguaio. O
bonito fisga nas seguintes artificiais: colheres, jigs e plugs de meia água ou
de profundidade. Sua carne é um pouco dura, à semelhança do atum, e um tanto oleosa,
mas a despeito disso é bastante apreciada pela culinária nacional. São seus
sinônimos: bonito-pintado, bonito-rajado, curuatá-pinima, litteluna, etc.
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