sexta-feira, 28 de julho de 2017

OS PIONEIROS DA PESCA AMADORA NO BRASIL - STANLEY












A Stanley Indústria de Artigos para a Caça e Pesca é uma indústria de São Paulo. Há 23 anos no ramo, tem como linha de fabricação principal suas colheres (21 modelos), molinetes e cabos para revólver. Seu presidente, Umberto Berno, adota o lema “de pescador para pescadores” e é quem cuida pessoalmente do controle de qualidade de seus produtos.



Publicidade da Stanley na Aruanã 


Umberto Berno, da Stanley

“Nossos produtos - diz Berno - são fabricados para atender às exigências dos pescadores, e na medida do possível, adaptar esses mesmos produtos a suas necessidades, visto que em pesca sempre estamos aprendendo e inovando”. “Por exemplo: é para nós uma questão principal conhecer quais as características do mercado em todo o Brasil, visto que, pela extensão de nosso território, os peixes do sul nem sempre são os mesmos do norte. Assim sendo, temos que adaptar nosso material de pesca às exigências dos pescadores desses locais”. “Um outro ponto que faço questão de ressaltar é sobre o molinete SR450. Desde sua criação, há seis anos, passamos por diversas modificações para adapta-lo e melhora-lo, procurando sempre inovar e aperfeiçoar suas qualidades”. “Essa preocupação – continua Berno – se dá em vista da fartura de peixes de nosso país, praticamente em todos os estados. E nós, que fabricamos produtos para a pesca, temos que estar sempre fazendo o melhor, pois é inevitável que os pescadores amadores brasileiros se tornem cada vez mais técnicos em seu esporte ou lazer, e, portanto mais exigentes”. A reportagem da Aruanã quis saber do Umberto se ele é um pescador amador. Diante da resposta afirmativa, quisemos saber quais são os seus peixes favoritos e quais seus métodos de pesca. Ele diz: “Sem dúvida, o peixe que mais me emociona é o robalo e o método que utilizo é o sistema de lance e corrico, logicamente com as colheres Stanley”. Nesta parte, visivelmente emocionado, o pescador Breno ressalta que nas viagens pelo Brasil, feitas periodicamente para atender compromissos profissionais, é estimulante ver pescadores amadores usando seus produtos. 

Produtos de fabricação Stanley

Os rios visitados por Berno ficam todos no Estado de São Paulo, e dentre eles os preferidos são o velho Casqueiro (hoje quase extinto) e o rio Guaraú, em Peruíbe. Seus maior peixe foi um robalo de 3,2 kg. “Mas já fisguei muito peixe grande, que pelo material leve que usamos, quase nunca conseguimos embarcar” – frisou ele. A Stanley tem suas instalações à Av. Jurema, nº 90, aqui na capital paulista, e atende também pelos telefones 241-6771 e 533-4037. “Todos os produtos são garantidos pela fábrica, e no caso de qualquer necessidade de assistência técnica, deverá o produto ser até nós pelos revendedores onde o pescador o adquiriu. Nós damos garantia total” afirma Umberto Berno. Na área de novos lançamentos, o pescador amador pode esperar para muito breve um novo molinete, de tamanho pequeno, com carretel externo e iscas artificiais em formato de plugs, fabricadas em plástico. Todos esses projetos são desenvolvidos pela Stanley com moldes e ferramental feitos na própria fábrica e calcados no “know-how” de muitos anos de mercado. Para finalizar, Umberto Berno diz que a Stanley “está de portas abertas a todos os pescadores amadores, aceitando sugestões para a criação de novos modelos em iscas, no formato ou nas cores, porque o pescador amador muitas vezes chega a pintar nossas iscas com cores que ele mesmo descobriu, e obtém grande sucesso em suas pescarias. Por que nós, que fabricamos essas iscas, não atendemos a essa inovação, que sem dúvida irá beneficiar a muitos outros pescadores?” Aí está, portanto, o personagem de nosso QUEM É QUEM, desta edição, que, antes de ser um fabricante de artigos para a pesca, é com orgulho um pescador amador brasileiro.

Publicada na Revista Aruanã Ed.nº6 em 08/1988

2 comentários:

  1. Excelente matéria! Stanley é sinônimo de qualidade.

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  2. Pois é pescador, sou da mesma opinião. No entanto, mais uma empresa abordado, fechou suas portas, ante a "modernidade" que "nada tem de moderno, a não ser baixa qualidade de material e o preço irrisório". E assim vamos vivendo e não aprendendo. E você ainda não viu nada. Aguarde, já que temos várias empresas e suas histórias a publicar. Grande abarço

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