SARGENTO
Abudefduf saxatilis
Um pequeno peixe que habita nossos
costões pode, para o pescador que costuma pescar nesses locais, servir como
atração e ação, enquanto espera que suas varas armadas a espera de espécies
mais atrativas, mostrem sinais de vida. Bom de boca, e sempre juntos as pedras,
não vai rejeitar a isca que lhe for apresentada.
O Sargento é um peixe da família Pomacentridae
e recebe o nome cientifico de Abudefduf saxatilis. Sua área de atuação pode ser
descrita como todo o litoral brasileiro bem como no Oceano Pacifico, Mar
vermelho, e no litoral das três Américas. É um dos peixes tropicais mais
comuns. Seu corpo é levemente oval, achatado, com cinco barras pretas na
vertical, sobre fundo que varia do amarelo claro ao azulado, sendo seu dorso
mais escuro. O nome popular de “sargento”, com certeza é que suas faixas ou
barras fazem lembrar a insígnia militar correspondente. Costuma atingir até 20
cm de comprimento, mas o mais comum dessa espécie é de 8 a 15 cm de
comprimento. Sua particularidade de tolerar temperaturas que podem atingir 37°
C define que se permite encontrá-lo em locais pouco convidativas para a maioria
dos outros peixes. Quando adultos, podem ser encontrados em locais pouco
profundos, tais como recifes, parceis, costões e ilhas. Em sua fase juvenil é
mais comum encontra-los entre sargaços flutuantes. O material pra sua pesca
pode ser considerado na categoria leve, composto de vara com molinete ou
carretilha, com linha no máximo de 0.30 mm, pequena chumbada oliva solta na
linha e anzol pequeno. Como é característico andar aos cardumes, podemos fazer
um chicote, com a chumbada em baixo e pernadas com dois ou três anzóis.
Esportivamente, como diversão, a vara telescópica é uma boa sugestão, com a
mesma linha, chumbada e anzóis. Seus sinônimos mais conhecidos são: peteca,
seargent major, bandeirado, bandim, pira-bandeira e sarassará. Uma outra
curiosidade é que tem pouco interesse para o pescador de costão devido ao seu
tamanho e pouca carne, com várias espinhas espalhadas pelo corpo. No entanto,
para o praticante de aquariofilismo é grande sua atração e procura e isso em
todos os locais descritos na área de sua atuação. Nos aquários, segundo os
especialistas, costuma adquirir comportamento violento em contato com outras
espécies de peixes, conforme a informação dos observadores. Uma outra curiosidade que devemos
citar refere-se a pouca bibliografia de livros especializados em peixes brasileiros,
que citam o nome sargento, como sendo uma espécie de bagre. Por essa razão,
fomos a Rede Mundial e adaptamos suas citações aliadas a nossa experiência de
pescadores na pesca desse peixe.
NOTA DA REDAÇÃO: Nas poucas pescarias de costão que fizemos em nossas matérias, surgiu
a idéia, ao escrever esta postagem, que devido ao sargento ser um pequeno peixe
e estar sempre nos costões, que poderíamos usa-lo como isca para espécies
maiores como anchovas, olho-de-boi, olhete, xaréu entre outros.
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