sexta-feira, 6 de outubro de 2017

DICIONÁRIO ARUANA ANIMAIS DO BRASIL - CASCAVEL






Para nós pescadores amadores, que continuamente estamos no meio ambiente, encontrar uma serpente cascavel pode ocorrer. Animal dotado de peçonha, ou seja, veneno que pode levar a óbito é um bicho que deve ser conhecido melhor, em seus detalhes.





Um animal peçonhento é aquele que segrega substâncias tóxicas com o fim especial de serem utilizadas como armas de caça ou defesa. Apresentam órgãos especiais para sua inoculação. Portanto, para que haja uma vítima de peçonhamento, é necessário que a peçonha seja introduzida por este órgão especializado, dentro do organismo da vítima. Gênero Crotalus Espécie – Crotalus durissus terrificus. As cascavéis possuem a cabeça triangular, recobertas por escamas, e tem fosseta loreal (ou lacrimal) – um pequeno orifício entre os olhos e as narinas. Seu corpo é recoberto de desenhos em forma de losangos marrom-escuros, com frisos amarelo-pálidos ao longo da coluna vertebral. 


São solenóglifas (possuem os dentes maxilar superior na parte anterior da boca, apresentando um canal interno por onde circula e se escoa o veneno). De hábitos noturnos, a cascavel vive em lugares arenosos e secos. Entretanto, confirmando que a presença de serpentes numa área é consequência da própria presença do homem, em Rondônia já foram identificadas cascavéis. São de hábitos noturnos, movimentos lentos e em sua maioria vivíparos (expelem filhotes vivos).



Ao ser picado por uma cascavel, os sintomas mais comuns são: sensação de formigamento no membro atingido, dores em diversos locais do corpo, tontura, perda total ou parcial da visão, urina cor de coca-cola. No quesito de primeiros socorros é aconselhável fazer perfurações e sangria no local da picada. Manter a vítima deitada, com o mínimo de movimentos, portanto não ande e procure gritar por socorro. Como outras serpentes todos os répteis são da ordem dos ofídios, representada no Brasil por sete famílias, que compreendem ao todo cerca de 200 espécies, de acordo Catálogo de Afrânio do Amaral, 1936. A nomenclatura científica distingue cobras “opistóglifas” (com dentuças na extremidade posterior do maxilar superior). Um detalhe significante é dizer que sua cabeça é toda revestida de escamas pequenas, alinhadas em séries oblíquas; além disto, há, entre a narina e o olho, uma pequena covinha, como a não tem nenhuma outra cobra não venenosa.

Obras/instituições consultadas: Instituto Butantã e Dicionário Animais do Brasil de Rodolpho Ihering, com desenhos originais.



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