Popularmente chamado de bicho-preguiça, é de um gênero que compreende diversas espécies de mamíferos desdentados da família Bradipodídeos. Vamos conhecê-lo melhor?
Pode parecer estranho chamar de desdentados a estes
animais, como também aos tatus, já que não são de fato destituídos de dentes,
como os tamanduás o são. Tratam-se, porém, de dentes que têm estrutura toda
especial, pois não têm esmalte nem raiz propriamente dita, além do que não há
substituição da dentição. São animais herbívoros, que passam quase toda a
vida sobre as árvores, de preferência nos embaúbas, cujas folhas novas e brotos
apreciam bastante. Contudo, não é exclusivamente deste vegetal que se alimentam,
pois quando em cativeiro aceitam, e muito bem, outros tipos de folhagem.
O
seu nome descreve perfeitamente este animal, pois seus movimentos são lentos ao
extremo e, assim como o corpo, também seu espírito parece dominado por
incoercível fleuma.
Presa aos galhos de uma árvore, a preguiça passa seu dia contentando-se
com o pouquíssimo alimento. Mas tal é a força que tem em suas garras, que é
quase impossível arrancá-la de seu pouso, sendo inclusive inútil aplicar
violência e crueldade nessa tarefa, pois a preguiça é muito pouco sensível a
dor. São ao todo quatro espécies brasileiras, sendo três do gênero Barpydus. O
seu pêlo é seco e áspero como palha, cinzento, com algumas manchas dispersas,
de cor mais clara, como os supercílios; o macho tem na nuca uma malha
avermelhada, cor de laranja, atravessada por uma linha preta. Uma outra
curiosidade é que, quando é obrigado a nadar, a preguiça, ao contrário do que
faz nas árvores, nada rapidamente, executando seus movimentos na água, com
incrível velocidade.
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