Após a remoção da isca artificial e das pontas restantes da
garatéia e tendo feito com que a ponta da garatéia ficasse à vista, agora é só
cortá-la.
O único cuidado a se tomar nessa operação é verificar se não
há osso ou unha na frente do anzol, já que se existir não há maneira de fazer o
anzol furar esse tipo de tecido.
Não há duvida alguma que tal operação irá provocar uma forte
dor, mas é suportável, ainda mais quando estamos em locais onde não haja
socorro imediato e principalmente para não termos que interromper nossa
pescaria. Passe então qualquer anti-séptico no local e, com certeza, nem
cicatriz irá ficar, para contar ou lembrar da história.
Particularmente, eu nunca sofri esse tipo de acidente, já que
uso toda a proteção possível, mas já fiz tal operação, e com sucesso, em mais
de dez pescadores que estavam com esse problema. Boa Pescaria.
Nota da Redação: O
acidente que aqui contamos e mostramos em foto, aconteceu no rio Araguaia e,
bem distante de socorro imediato, com um amigo de pescaria.
A isca em questão
escapou da boca de um tucunaré, vindo diretamente no rosto do pescador. Para
ele, a preocupação foi imediata. Para nós, que já havíamos passado por situação
semelhante, foi mais calma. Nas outras vezes em que esse acidente aconteceu,
eram em pescarias normais, ou seja, sem reportagem e sem máquina fotográfica. Neste
caso não, nosso equipamento estava a mão. O mais engraçado de tudo foi que tive
como preocupação, pegar minha máquina e fotografar o rosto do pescador. Mais
tarde no pesqueiro, demos boas risadas, já que na hora ele não falou, mas
pensou, segundo ele, de como eu era folgado, já que antes de socorrê-lo me
preocupei em tirar uma foto.
Este fato aconteceu em junho de 1999,. durante uma pescaria/reportagem no rio Araguaia, perto de Luís Alves
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