Conhecido cientificamente como Seriola lalandi, este peixe, que chega a atingir 2 metros de
comprimento e mais de 50 quilos de peso, tem como cores predominantes um azul
metálico no dorso, sendo o ventre esbranquiçado. Nos peixes mais jovens, ainda
vemos nesta espécie uma listra amarela disposta longitudinalmente. Como recorde
temos registro de um peixe pescado no Brasil com aproximadamente 32 quilos.
Sua característica principal é andar em cardumes, e sempre em
águas profundas do litoral, ou então beirando pequenas ilhas ou os parcéis de
pedras submersas. Como iscas para sua captura, podemos citar as sardinhas,
paratis, cavalinhas e mais uma infinidade de outros pequenos peixes. Como dica,
podemos dizer que o olho-de-boi costuma pegar tanto no fundo como na
superfície. Neste caso, é recomendável que as iscas estejam vivas e a linha do
pescador sem chumbada.
Na impossibilidade de se conseguir as citadas iscas vivas,
podemos substituí-las, e com vantagem, pelas iscas artificiais. Para escolhermos as melhores iscas
artificiais, devemos levar em consideração o aspecto delas, que deve assemelhar
o tanto quanto possível dos peixinhos naturais que habitam no local da pescaria
e que são o alimento do peixe por nós pretendido. Assim, devemos imitar cores e
tamanhos dos peixinhos. Usaremos então plugs com mais ou menos 20 centímetros
de comprimento nas cores azul, preta, ou mesmo vermelha no dorso e barriga
branca. Estas iscas dão ótimos resultados.
A modalidade de pesca nesse caso deverá ser a de corrico, que
consiste em, com o auxílio do movimento do barco, puxar a linha com a isca na
ponta, fazendo com que a isca se movimente para atrair a atenção dos peixes. Só
não pescaremos no sistema de corrico no caso de, é lógico, avistarmos um
cardume à superfície, quando deveremos parar o barco e passar a dar lances
sobre os peixes. A velocidade de recolhimento da linha deverá ser lenta, mas o
suficiente para fazer a isca artificial “nadar”. Essa mesma velocidade pode ser
usada para a pesca na modalidade de corrico e, a distância ideal entre a isca e
o barco deverá ser descoberta pelo pescador no momento da pescaria.
Aconselha-se começar o corrico com uma distância média por
volta de 30 metros.
O material para a pesca do olho-de-boi deverá ser o de
categoria média. Para encerrar, podemos dizer que, conforme a região do Brasil,
o olho-de-boi também é conhecido pelos nomes de: arabaiana, arabaiana pintada,
pintagola, tapireçá e urubaiana.
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