O sernambiquara é encontrado no Oceano Atlântico desde os
Estados Unidos até o Sul do Brasil, com exceção de Santa Catarina e Rio Grande
do Sul. Conheça mais sobre esta espécie bastante apreciada pelos pescadores
amadores.
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O nome científico dessa espécie marinha é Trachinotus
falcatus, e pertence à mesma família do pampos (Carangidae), diferindo
destes por possuir corpo uniformemente colorido, sem as faixas verticais no
dorso. Com grandes olhos e corpo ovalado, atinge aproximadamente 1,2 m de
comprimento e 40 kg de peso. O dorso é azulado e o ventre prateado.
Sernambiquara é um nome indígena, que significa “comedor de sarnambis”
(moluscos), e apesar da fraca dentadura própria dos Carangidae, os moluscos
representam mais de 70% de sua alimentação, constituída também de pequenos
peixes, crustáceos e vermes. Os melhores locais para a pesca do sernambiquara
são o alto mar, as praias, costões, ilhas, foz de rios e canais do litoral.
Pode ser pescado durante todo o ano, mas está mais ativo entre outubro a abril.
O equipamento mais indicado para a captura desta espécie é o
de categoria leve a média, vara com molinete ou carretilha, e linha entre 0.30
e 0.50 mm. Como isca natural costuma-se usar filé de sardinha ou parati,
saquaritá, caranguejo, siri, baratinha-do-mar, corrupto, tatuíra,
minhoca-de-praia e o próprio sarnambi, que lhe originou o nome. Em praias
profundas usam-se como isca artificial os jigs nas cores amarela, branca e
vermelha. .
São sinônimos de sernambiquara: arebebéu, garabebéu,
pampo-arebebéu, pampo-gigante, pampo-verdadeiro e tambó.
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