terça-feira, 20 de setembro de 2016

RESSACA DAS MARÉS.





Desabou!










Mais uma vez Ilha Comprida foi notícia na mídia nacional. E, mais uma vez, com notícias que desabonam o lugar que escolhemos para viver, como se aqui fosse um lugar perigoso, sujeito as alterações climáticas entre outros problemas parelhos ao assunto. Esses desabamentos de casas ou outros tipos de construção, no caso recente uma pousada, prejudicam e muito a imagem tranquila e pacifica da nossa Ilha Comprida. O interessante é que todo esse alarde não é primário, já que desabamentos são até comuns, pela sua constância, no norte da Ilha, causados pela ação das marés. Esse mesmo norte é declarado como APA, ou seja, Área de Proteção Ambiental, onde nada se pode fazer ou mesmo frequentar. Estamos dentro da reserva citada no Decreto Estadual nº 30.817 de 30/11/1989. E mais, agora também somos citados em um Plano de Manejo conhecido como APACIP – Área de Proteção Ambiental Cananeia, Iguape e Peruíbe. Esse ultimo da lavra da Fundação Florestal e agora fortalecida essa autoridade estadual, pelo ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação e da Biodiversidade, uma autoridade federal, que assina também o citado Plano de Manejo. Como nós moradores, não vamos conseguir aprovar/criar nenhuma lei, decreto ou uma simples portaria de nossa autoria, podemos sim, pela nossa inércia em determinar medidas protetoras, pedir, ou melhor, exigir que tanto a Fundação Florestal como o ICMBio, providenciem urgente uma lei, ou seja, lá o que for que proteja nossa Ilha Comprida, já que as ressacas marítimas estão diminuindo a extensão da nossa ilha, que antes era de 74 quilômetros de extensão. Se a Ilha Comprida é uma área de proteção ambiental, que quem assim a classificou, a defenda, já que é sua obrigação então, preserva-la.

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