Presente em todo o litoral brasileiro, o carapicu é garantia
de uma boa pescaria para o pescador de praia e também de costão. Confira.
Ao analisarmos o carapicu, vamos encontrar cientificamente a
seguinte descrição: “é uma espécie marinha, encontrada desde as Bahamas até o
sudeste do Brasil. Seu nome é Ulaema lefroyi e pertence à família
dos Gerreidae.
Sua coloração é de um prata azulado, possuindo algumas manchas e barras
diagonais na parte superior e ainda uma mancha arredondada acima da pupila.
Alimenta-se de pequenos crustáceos e atinge 25cm de comprimento.” Para o
pescador amador a descrição já é um pouco diferente, pois, além da científica,
podemos afirmar que se trata de um bom peixe para pescar, já que, com material
leve, proporciona uma boa briga. Sua carne é considerada de boa qualidade. O
carapicu costuma andar aos cardumes nas praias. Isto significa que podem ser
pegos vários deles quando o cardume encosta nas praias ou costões. Suas iscas
principais são o camarão descascado, o corrupto e os sarnambis. Pertence à
mesma família das caratingas, das carapevas e dos carapaus, o que não é
novidade, pois em muito se assemelham, inclusive na boca que, ao ser projetada
para fora, forma um bico, característica comum a toda essa família. Costuma
nadar rente a areia das praias, sejam elas rasas ou de tombo. Sua presença
junto aos costões também pode ser notada, principalmente naqueles onde haja
areia bem perto das pedras. Conforme a região do Brasil, recebe também
sinônimos como: cacundo, carapicu-açu, escrivão e riscador. O mais importante
na pescaria do carapicu, além do material leve, e o tamanho do anzol, que deve
ser pequeno (número de 7 a 14). Com esse material o carapicu após fisgado,
dificilmente escapa, já que costuma engolir avidamente a isca. Sua
esportividade, levado em conta o seu tamanho, pode ser considerada excelente,
já que briga bastante até cansar-se. Possui algumas espinhas e a melhor maneira
de prepara-lo é inteiro e frito. Boa pescaria.
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