terça-feira, 2 de abril de 2019

TUCUNARÉ - COTA ZERO?


















Tucunaré macho em época de desova

Para nós antigos pescadores amadores brasileiros, ficamos estarrecidos com tantas opiniões nas Redes Sociais sobre nosso lazer. Ou é burrice mesmo ou é falta do que fazer. Vez por outra, lá vem alguém com alguma “novidade” idiota, imbecil e sem nexo algum. E pior: chegam a envolver políticos, tantos na esferas federal como na estadual. Assistimos todos os capítulos referentes ao Pantanal, com leis para o corrente ano como Pesca e Solta e em 2020 o famigerado Cota Zero. Proibir é a palavra mais usada, e na maioria das vezes “sem eira e nem beira”, usando opiniões de leigos ou mesmo técnicos que não conhecem a fundo a matéria sobre qual opinam. O mais recente absurdo, que além de imbecil é burro ao extremo e agora o peixinho do coração é o tucunaré que merece a máxima proteção no Estado de São Paulo, pois alguns acham que para protege-lo seria necessária a COTA ZERO. Para os mais céticos informo: Na Assembléia Legislativa de São Paulo, tramita o PL (Projeto de Lei) 614/2018 do Sr. Deputado Carlão Pignatari do PSDB, referente à Cota Zero para o tucunaré, em todo o estado dos paulistas. Por iniciativa própria já mandei um email ao deputado informando-o do absurdo desse PL e cujo teor mostro a burrice e outros adjetivos se tal PL for levado à votação nessa casa de leis. Oportunamente direi ao deputado Carlão, baseado em estudos científicos que mostram que o tucunaré, em ambientes lênticos é um verdadeiro predador dominando por completo qualquer desses locais onde foi introduzido aleatoriamente. O email do deputado Carlão, caso você queira manifestar sua opinião é: carlaopignatari@al.sp.gov.br que é público. Aproveito e mostro abaixo um editorial da Revista Aruanã em abril de 1994 quando houve a celeuma sobre o tucunaré no Pantanal, e que diziam que o mesmo iria acabar com toda a ictiofauna local, de autoria do Prof.Dr. Heraldo A. Bristiski. Para os mais apressados, devemos lembrar que o Pantanal é um ambiente lótico, diferente, portanto, dos lênticos, onde o tucunaré é praga e domina qualquer um desses ambientes em qualquer estado do Brasil.

Um editorial da época da revista citada abaixo

Revista Aruanã Ed:39 publicada em 04/1994

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