O Decreto Lei 39.125/18, de autoria
do governador Amazonino Mendes PDT, publicado em 14 de junho de 2018, no Diário
Oficial do Estado do Amazonas, mostra ao pescador amador menos atento, que “finalmente”
foi feita uma lei para a proteção desse peixe, que é a atração de qualquer
pescador, que pratica a pesca amadora/esportiva. Mas ao analisarmos seu conteúdo
nos deparamos com mais uma lei absurda e com outros interesses quando um estado
a publica e mostra de que quem a fez ou não entende nada de pesca ou a intenção
principal é outra. Vejamos.
sexta-feira, 29 de junho de 2018
sexta-feira, 22 de junho de 2018
DICA - LOCALIZE O ROBALO
A pesca de robalo costuma ser feita durante o ano todo, sendo
que pode-se dizer que os maiores exemplares são fisgados de setembro a abril.
No entanto, é muito importante que o pescador saiba como localizar os peixes,
pois só assim poderá descobrir exatamente onde deve jogar seu anzol.
Revista
Aruanã Ed: 55 Publicada em 02/1997
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quinta-feira, 21 de junho de 2018
DICIONÁRIO ARUANÃ PEIXES DO BRASIL - MARIMBÁ
Considerada boa por alguns pescadores e sem gosto para outros,
sua carne não tem valor comercial. Mas por ser um dos principais alimentos do
mero, nos dá uma dica de sua importância, além de sua pesca ser muito
interessante, pois é bom de briga. Vamos conhece-lo.
O marimbá é uma espécie marinha pertencente à família Sparidae, família à qual pertencem
também o pargo e o peixe pena. Ele é denominado cientificamente de Diplodus argentus. Este peixe é
encontrado no litoral que banha as regiões sul e sudeste do país, ocorrendo
desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul. O melhor local para a captura
de peixes adultos é em alto-mar, pois apresenta maior ocorrência junto a ilhas,
parceis de pedra e costões. Os peixes jovens são comuns ao longo de praias, mangues
e bancos de algas. Diurnos, ativos e vorazes, formam pequenos grupos ou
cardumes moderados e comem de tudo, desde invertebrados a pequenos peixes,
algas, esponjas, variando a dieta conforme a idade e o formato de seus dentes
Extremamente comuns, são a única espécie da família realmente confiada e que se
aproxima dos mergulhadores com facilidade vindo a comer na sua mão. Como
característica predominante, este peixe apresenta uma mancha preta na parte
superior do pedúnculo caudal, e sua cor é de um cinza-prateado com o ventre
esbranquiçado. O corpo é robusto, mas raramente ultrapassa os 50cm de
comprimento, e seu peso não supera 1,5kg. Sua carne, entretanto, não é muito
apreciada, mas por servir de alimentação ao mero, é uma ótima opção de isca
para esse peixe. (NR: a pesca do mero está proibida). Pode ser capturado
durante o todo o ano, sendo que para o pescador, sua pesca pode ser muito
interessante, pois os peixes pequenos exigem muita habilidade, porque possuem
boca pequena, os médios e grandes oferecem muita disposição ao lutar, dando a
impressão de estar-se capturando um peixe maior. Em relação às iscas, como
principais podemos citar: pedaços de sardinhas, parati, manjuba, camarão
descascado, lula, saquaritá e baratinha-do-mar. O material empregado em sua
pesca é o de categoria leve a média, podendo utilizar-se vara com molinete ou
carretilha e até mesmo linhada de mão. É também conhecido pelos sinônimos de
marimbau e pargo-branco, no Rio Grande do Sul, e pinta-no-cabo no Espírito
Santo.
sexta-feira, 15 de junho de 2018
ROTEIRO - PANTANAL: DESCUBRA-O
A área do Pantanal Matogrossense estende-se por mais ou menos
230.000 quilômetros quadrados. Esses números, pó si só, demonstram a real
impossibilidade de alguém conhece-lo totalmente. No entanto, se levarmos em
consideração algumas regras básicas, poderemos estabelecer, para a pesca, um
procedimento que garantirá o sucesso do pescador em suas futuras pescarias.
Analise-as e descubra o paraíso.
A elegância
da garça branca
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INFORMAÇÃO
As melhores pescarias no Pantanal, dependendo das espécies
que se queira pescar, acontecem durante todo o ano. É muito comum ver-se
pescadores que lá vão e trazem em sua bagagem somente uma ou duas espécies de
peixes. Esse fato acontece porque os pescadores vão atrás do peixe que está
mais fácil de ser encontrado e em maior quantidade, de acordo com as
características do local e época. Inevitável a pergunta: e os peixes das outras
espécies, onde estão? Um ponto muito importante é o pescador amador saber
interpretar e conhecer hábitos e costumes de cada espécie. Isso se traduz em
iscas, altura das águas e mais uma infinidade de pequenos itens. São os
chamados “sinais da natureza”. Uma
pequena “estória” para afirmar ainda mais essas dicas. Eu fui fazer uma matéria
em Corumbá, mais precisamente no Porto Morrinhos, perto de onde hoje, fica a
ponte que atravessa o rio Paraguai. Fiquei hospedado no Hotel Tarumã (na região
só tinha ele e o do Severino). Foi lá que conheci seu Juju, para sorte minha. Se
você olhar uma das fotos que ilustram essa postagem vai perceber o nível das
águas nessa região. Pois bem, tinha um monte de pescadores amadores lá.
Piraputanga
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Revista Aruanã Edição:03 Publicada em 12/1987
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sexta-feira, 8 de junho de 2018
É ÉPOCA DE PEIXES DO FRIO
Com os meses mais frios,
principalmente no litoral sul e sudeste do Brasil, algumas espécies começam a
aparecer com maior intensidade, proporcionando ao pescador amador grandes
pescarias. Descubra porque essas espécies são consideradas como “peixes do frio”.
Olhete
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São diversos pescadores profissionais que, unindo suas forças (redes) fecham os cardumes, que se deslocavam para o sudeste a fim de desovar. Ano a ano, essa atividade mostra claramente que os cardumes estão diminuindo, e só não enxerga quem não quer ver. Em um futuro bem próximo, se esses pescadores profissionais não forem esclarecidos, não haverá mais tainhas em nosso litoral. Após o desabafo, voltemos aos peixes do frio. Com a dica do inverno e do aparecimento das tainhas, começamos a encontrar primeiro nas ilhas lá fora e depois perto dos costões, notícias de alguns pescadores que fisgaram anchovas, olhetes, olhos-de-boi, corvinas, miraguaias, sargos e cações. A Corrente das Malvinas ou Falklands (para os peixes o nome certamente não é importante) tem as águas de uma coloração verde garrafa, e como são ricas em peixes como sardinhas, savelhas, cavalinhas, etc., trazem mais para perto da costa os peixes maiores que vêm em sua caça, já que são sua principal fonte de alimentação.
Revista Aruanã Ed:23 Publicada em 08/1991
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sexta-feira, 1 de junho de 2018
OS PIONEIROS DA PESCA AMADORA NO BRASIL - NUNO O. VECCHI
O nosso entrevistado, nesta edição, é um batalhador
incansável para a melhoria de nosso meio ambiente. Injustiçado, incompreendido e atacado, mostra
um pouco da realidade (NR:10/1991)
Pescaria de tucunarés |
Em especial no que se refere ao caso de Bia e da Tiquinha, dois botos fêmeas, oriundas do rio Formoso (GO) e que, durante dois anos e nove meses ficaram aqui em São Paulo, mais precisamente no Exotiquarium, Nuno conta: “No rio Formoso existe uma plantação de arroz e soja, irrigada artificialmente, onde todos os anos botos morrem, em razão da pouca água no período da estiagem. Eu tinha na ocasião uma autorização da SUDEPE para capturar um casal de botos cor-de-rosa, que era o que atendia as pretensões do Exotiquarium para estudo e tentativas de reprodução pela primeira vez no mundo em aquários. Recebemos então a denúncia de que havia dois animais presos nesses canais de irrigação e para lá nos dirigimos”. “Esses botos estavam aprisionados em um poção desses canais, onde a profundidade era de 40 cm num diâmetro de 40 metros. Não havia nada para eles comerem, e seu estado era lamentável, pois estavam bastante magros, apresentando um quadro completo de desnutrição. Suas mortes seriam inevitáveis, se ali permanecessem. Após a captura, descobrimos que eram duas fêmeas, e resolvemos traze-las assim mesmo, pois lá iriam morrer, e poderíamos até ser acusados de ‘omissão de socorro’. Mais tarde pretendíamos pedir autorização para a captura de um exemplar macho. E assim, com todos os cuidados técnicos e científicos (há filmes que provam isso), as trouxemos para São Paulo.” “O tempo provou que estávamos certos, pois em dois meses apenas, já que percebia claramente a adaptação, pois seu peso havia aumentado consideravelmente , e as fêmeas mostravam-se doces e afáveis. Nossa convivência com a Tiquinha (o filhote) durou exatamente um ano e sete meses, pois, devido a um edema pulmonar agudo, ela veio a falecer. A necropsia mostrou que ala havia sido atacada por um verme que era próprio de sua região de origem. O corpo da Tiquinha permanece hoje na Faculdade Veterinária da Universidade se São Paulo. A partir daí, aumentaram as pressões das supostas ‘entidades ecológicas’, que culminaram com uma ação no Ministério Público contra nós.
Revista Aruanã Ed:24 publicada em 10/1991
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