terça-feira, 29 de abril de 2014
quinta-feira, 24 de abril de 2014
ANIMAIS DO BRASIL - LONTRA
quarta-feira, 23 de abril de 2014
TRAÍRAS E TRAIRÕES: UMA PESCARIA INCRÍVEL
ESPECIAL - PESCA
Um trairão de bom tamanho |
No que se refere às iscas
artificiais, tanto a traíra como o trairão pegam em diversos modelos. Procure
usar sempre as iscas tipo plugs (em formato de peixes) e, que sejam flutuantes.
A pesca de traíras e
trairões, como vemos, não tem muitos mistérios. Um bom equipamento e um bom
local de pesca, teremos então grandes chances de sucesso. Pelas fotos, podemos
ver que se trata de um peixe predador, tal é a quantidade e o tamanho de seus
dentes. Isso já é um aviso ao pescador dos cuidados que deve ter ao manusear o
peixe, para tirá-lo do anzol. A mordida de tanto um como outro peixe é bastante
dolorida e grave. Recomendamos um puçá e um alicate pega peixe, pois com eles,
vamos conseguir tirar a traíra ou traírão, do nosso anzol ou da isca
artificial, sem qualquer incidente. Uma observação para terminar, mesmo sendo
um peixe de escamas, a traíra é escorregadia e se cair no chão, move-se como se
fosse uma serpente. Boa pescaria
NOTA DA REDAÇÃO: Mesmo com a
pesca predatória, que infelizmente é praticada em todo o Brasil, ainda hoje
encontramos tanto a traíra como o trairão, presente nos locais citados nesta
matéria. Convém salientar, que no rio Ribeira de Iguape, o trairão foi
introduzido e adaptou-se muito bem àquela região.
Já a traía comum, essa sim,
dificilmente não estará presente em qualquer local onde haja uma lagoa, um
açude, uma represa ou um rio em todo o Brasil. No pantanal, por exemplo,
costuma-se usá-la como isca para os grandes peixes de couro. Sua pesca nesse local,
pode ser feita a noite e com o auxilio uma boa lanterna, uma fisga ou facão,
pois com calma e sem fazer barulho na água, conseguimos vê-la.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
APRENDA A DEFUMAR PEIXES
O princípio de defumação consiste em expor o peixe ou
ligeiramente salgado a ação do calor e da fumaça, produzidos por um fogo de uma
mistura de lenha, gravetos e serragem. Para a operação de defumar peixes, são
imprescindíveis três fases distintas: a salmouragem, a secagem e a defumagem.
A salmouragem retarda
os fenômenos de autólise e consequentemente os de putrefação – a carne do peixe
se desidrata e adquire maior
resistência, apurando-se também suas qualidades de sabor. O sal deve ser puro
pelo menos quanto possível e a salmoura deve ser fria e com a concentração de
25 por cento.
A secagem posterior
permite certa desidratação superficial
do peixe tornando-o mais resistente e dotando-o de uma película que, na defumagem, impede a perda excessiva
de substâncias intrínsecas, facilitando ao mesmo tempo a coloração peculiar dos
produtos defumados – se rápida – a secagem artificial dá maior resultado do que
a natural.
A defumagem não
desidrata o peixe, dando-lhe porém, o sabor e a coloração própria. O peixe para
defumação deve obedecer aos seguintes detalhes: se é de tamanho limitado, é
simplesmente eviscerado. Se for de tamanho grande deve ser reduzido a postas,
filés ou mantas.
O peixe pode ser defumado depois de aberto, ou seja,
seccionado longitudinalmente desde o focinho até a base caudal, seguindo a
coluna vertebral sem no entanto atingir a parede ventral. Deste modo
apresenta-se completamente plano, aberto; também usa-se abrir o peixe pelo
ventre depois de se tirar a cabeça. Quanto a defumação “a frio”, é questão
dependente da distribuição do produto para consumo imediato ou para longa
duração.
A madeira para iniciar a combustão de defumagem deve ser dura, seca e sem cheiro desagradável
ou muito ativo; as mesmas qualidades devem possuir a serragem, as folhas,
cascas ou outras matérias-primas
empregadas para a produção de fumaça.
terça-feira, 15 de abril de 2014
COMBUSTÍVEL VELHO: VALE A PENA ECONOMIZAR?
DICA
Uma aventura no pantanal. Barco
carregado e combustível no tanque. Dê a partida no motor e boa pescaria..
|
Ao marcar uma pescaria, temos sempre a preocupação de
observar todos os detalhes e cuidar para que o nosso equipamento esteja em
perfeitas condições. Após conferir tudo, lá vamos nós com a tralha completa e
pronta para ser usada, principalmente o motor de popa, que é um dos itens mais
importantes no nosso lazer. Um comportamento recomendável e que deveria ser
adotado pela maioria dos pescadores é
feito por apenas alguns mais atentos: antes de viajar, eles levam seu motor de
popa para uma revisão completa, prevenindo assim surpresas desagradáveis. Sinceramente: o que pode ser mais chato do que ficar dando várias partidas em um motor de popa e ele não pegar? Além disso, é cansativo e frustrante.
Nessas horas, é um tal de mexe aqui, mexe ali, afoga motor, dasafoga, tira capô, olha vela, vê se a gasolina está passando para o
carburador e um monte de outras coisas, até que finalmente desistimos e
voltamos para casa. No dia seguinte, quando levamos o motor na oficina, estamos
dispostos a, no mínimo, sacrificar o mecânico, já que “por causa dele” ficamos
sem pescar.
Navegando com segurança. Nada melhor. |
Vem então a surpresa: o mecânico coloca o motor
no tanque de teste, injeta gasolina do carburador e o “bicho” pega na primeira.
E a cara de bobo? E o sorrisinho amarelo? Como escondê-los? Ainda mais quando o
mecânico, agora cheio de razão, mostra e comprova que a revisão anterior havia
sido bem feita. E ainda aproveita para afirmar que nós é que fizemos alguma
coisa errada e acabamos sem saber como fazer o motor funcionar. Mas o quê exatamente
podemos ter feito de errado? Afinal quem está com a razão?
A resposta é bem simples: ninguém tem razão, ou
melhor, não se trata de provar quem tem razão, e sim descobrir de quem é a
culpa. E isso não é difícil: a culpa é do pescador, já que foi ele quem tentou fazer
o motor funcionar com aquele combustível velho, que estava no tanque há dias,
semanas, ou mesmo meses. É a famosa economia idiota.
Voltar para casa e ter aquela despesa toda sem
pescar, além da raiva e da frustração, com certeza saiu mais caro do que se
tivéssemos jogado fora o combustível velho e abastecido o tanque com uma nova
remessa. Para entender tudo isso, vamos ver o que acontece com o combustível
velho. Segundo Eduardo Sala Polati,
supervisor de desenvolvimento de combustíveis da Shell Brasil S/A, “qualquer
derivado de petróleo, principalmente combustíveis como a gasolina, sofre ao
longo do tempo e em contato com o ar, um processo de deterioração química
conhecido como oxidação. Esse fenômeno ocorre normalmente quando o combustível
é armazenado por longos períodos. Uma forma de detectar se o processo de oxidação
já está avançado é observar a cor do combustível, que adquire uma tonalidade
castanho, tornando-se bem escuro”.
E ele conclui: “a oxidação está diretamente associada à
formação de goma e verniz nos carburadores e sistema de injeção de combustível
dos motores. O envelhecimento do combustível é natural e não há como evitá-lo totalmente.
No entanto, este processo é sensivelmente retardado no caso das gasolinas
aditivadas, pelo efeito inibidor de oxidação promovido pelos aditivos
detergentes dos pacotes a elas adicionados”.
Tanque de combustível
de metal e enferrujado. Outro grande problema.
Tanques modernos já
fabricados em plástico.
Finalmente, devemos considerar que os antigos tanques de
metal costumam enferrujar, problema já solucionado nos modelos de motores mais modernos,
que trazem tanque de combustível
fabricado em material plástico.
Por si só, esse detalhe do tanque de plástico já evita muitos
problemas. Agora que você já sabe dos problemas causados pela oxidação e pela
goma, vem a pergunta final: vale a pena guardar a sobra de combustível para
reutilizar na próxima pescaria, que você nem sabe quando vai ser? A resposta é
óbvia.
Cuba e carburador com
resíduos de goma. Efeito de combustível velho.
Se ainda assim o pescador quiser economizar o combustível, deve observar o quanto seu motor de popa consome e levar então só meio tanque, sem esquecer que nesse procedimento há um pequeno inconveniente: e se acontecer algum imprevisto durante a pescaria e o pescador precisar de mais combustível? Pois é, felizmente existe outra opção para o reaproveitamento das sobras de combustível de nossos motores de popa, a qual nos parece bem mais razoável. Trata-se simplesmente de colocar esse combustível diretamente nos tanques de nossos carros (obviamente excluindo-se os carros a álcool) e completar com gasolina pura.
Este é o procedimento que particularmente adotamos (aconselhados por um mecânico), já há muito tempo, e nunca tivemos problemas com o carro em decorrência disso. Desse modo, economizamos de forma racional, utilizando as sobras no lugar apropriado. E o mais importante: sem sacrificar as próximas pescarias.
NOTA DA REDAÇÃO: Este artigo sobre combustível velho, foi publicado na Revista Aruanã, em abril de 1996. Na época fez muito sucesso entre os pescadores, já que muitas pescarias não foram mais interrompidas pelos problemas aqui explicados. Uma questão muito simples e que só faltava ser citada e explicada. A Aruanã, com exclusividade o fez.
Um outro ponto a ressaltar é que os nomes de pessoas ou empresas aqui citadas, podem ter sido modificados, devido ao espaço de tempo decorrido entre a publicação original e o agora aqui publicado no blog da Aruana.
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terça-feira, 8 de abril de 2014
BEIJA-FLOR - Coleção Aruanã - Animais do Brasil
BEIJA-FLOR
É tarefa difícil descrever a beleza do colorido dessas criaturas, que parecem jóias vivas, pois não bastariam os nomes de todas as pedras preciosas e metais brilhantes para dar uma idéia da variedade de seus matizes, sempre cintilantes.
Beija-flor é o nome usado para
designar as minúsculas aves da família dos Troquilídeos,
a qual encerra cerca de 500 espécies, todas elas só da América do Sul e
Central. É entre os beija-flores que se encontra o menor representante de toda
a classe das aves, medindo apenas 65mm de comprimento total. Descontando porém a
cauda e o bico, restam apenas 35mm como dimensão do corpo propriamente dito,
havendo portanto muitas moscas que são mais volumosas do que tais avezinhas. Há
também beija-flores gigantes, que medem até 20cm (Topaza pella, da Amazônia), no entanto, tais dimensões avantajadas
são atingidas em boa parte à custa do bico, que se tornou tão ou mais comprido
que o corpo todo, ou então às penas caudais, que se alongam outro tanto.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
"O PEQUENO GRANDE PEIXE" - Coleção Aruanã - Peixes do Brasil
PEIXES DO BRASIL
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